Bitcoin (BTC) cai para os US$ 82 mil e analistas esperam que estímulos da China e Alemanha ajudem preços das criptomoedas

O bitcoin (BTC) é negociado na casa dos US$ 82 mil, com queda de 1% na manhã desta terça-feira (18). Assim, as maiores criptomoedas também estão em queda devido à ausência de catalisadores positivos.

Para Beto Fernandes, analista da Foxbit, as diversas turbulências do cenário macroeconômico — como os sinais positivos on-chain, as pressões sobre tarifas internacionais e a perspectiva de desaceleração global da economia, entre outros — impedem que o mercado abrace fundamentos mais otimistas e opte pela cautela.

A aversão ao risco também aparece por conta da definição de juros nos Estados Unidos, que deve acontecer só na quarta-feira (19). 

Porém, hoje, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, o Copom norte-americano) se reúne para decidir sobre o futuro dos juros nos EUA. A expectativa é de manutenção das taxas entre 4,25% e 4,50%.

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

# Nome (Símbolo) Preço (USD) Variação 24h (%) Variação 7d (%) Variação YTD (%)
1 Bitcoin (BTC) US$ 82.614,95 -0,77% 1,36% -11,54%
2 Ethereum (ETH) US$ 1.895,91 -0,53% -0,06% -43,09%
3 Tether (USDT) US$ 0,9999 -0,03% 0,01% 0,20%
4 XRP (XRP) US$ 2,26 3,36% 6,08% 8,74%
5 BNB (BNB) US$ 631,48 0,32% 15,12% -9,92%
6 Solana (SOL) US$ 123,42 3,89% -0,78% -34,78%
7 USDC (USDC) US$ 0,9998 -0,01% 0,01% -0,02%
8 Cardano (ADA) US$ 0,7020 2,78% 3,09% -16,80%
9 Dogecoin (DOGE) US$ 0,1668 -3,13% 3,86% -47,16%
10 TRON (TRX) US$ 0,2246 4,79% -1,63% -11,62%

Fonte: Coin Market Cap

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Bitcoin (BTC) e o cenário macroeconômico misto

Na última sexta-feira (14), o futuro primeiro-ministro da Alemanha, Friedrich Merz, fechou um acordo com o Partido Verde para investir em infraestrutura e defesa na Europa e, no começo da semana, a China anunciou um novo pacote de estímulos à economia para incentivar o consumo interno.

Do outro lado, a maior economia do mundo — os Estados Unidos — vem estimulando uma política de austeridade e corte de gastos, o que tende a reduzir os estímulos à economia. 

Esses cortes, juntamente com o aumento das tarifas de importação, podem pressionar o consumo e levar o planeta a uma recessão.

Dessa maneira, existe uma expectativa — ainda que pequena e limitada — de que o estímulo econômico de outras grandes economias compense a falta de tração da economia dos EUA. A questão é saber como (e se) o bitcoin conseguirá se beneficiar desse cenário.

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