Gemini tem 350 milhões de usuários mensais, revela documento

Assistente de IA do Google, o Gemini conta com uma base de 350 milhões de usuários ativos mensais em todo o mundo. A informação foi revelada em documentos internos mostrados no julgamento da empresa sobre práticas de monopólio, segundo o site The Information.

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Os dados indicam um crescimento acelerado desde o final do ano passado: a empresa tinha nove milhões de usuários ativos diários em outubro de 2024, mas o número cresceu para 35 milhões no mês de março deste ano

A companhia não revelou detalhes sobre o aumento, mas algumas novidades lançadas podem justificar a alta nos acessos. Desde outubro, o Google liberou o Gemini Live (modo de conversa por voz), liberou um aplicativo individual para iOS e anunciou novos modelos mais poderosos, como as famílias 2.0 e 2.5.


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Celular com Google Gemini
Gemini substituiu o Google Assistente no Android (Imagem: Bruno de Blasi/Canaltech)

ChatGPT ainda é mais popular

Não existe uma base de dados unificada para decidir a quantidade de usuários de cada serviço de IA, mas o consenso é de que o ChatGPT lidera o mercado no segmento. Os dados internos do Google revelados na audiência estimam que a ferramenta da OpenAI tenha cerca de 600 milhões de usuários ativos mensais

Em entrevista ao site Fortune neste mês, o CEO da OpenAI, Sam Altman, disse que “cerca de 10% da população global” usa os sistemas da empresa, o que representaria 800 milhões de pessoas — porém, a companhia não confirma os dados oficialmente. 

A Meta é outra grande concorrente no setor, visto que integra o assistente Meta AI nos aplicativos de WhatsApp, Facebook e Instagram. O CEO Mark Zuckerberg revelou que a ferramenta tinha 500 milhões de usuários ativos em outubro do ano passado.

Google é alvo na justiça

O Google passa por mais um julgamento nos Estados Unidos, dessa vez para determinar qual será a consequência aplicada à empresa por práticas ilegais de monopólio no mercado de buscas. 

A sentença sobre o caso foi proferida em agosto do ano passado e agora a Big Tech enfrenta mais audiências para determinar possíveis punições, o que pode incluir a venda do Google Chrome — saiba mais sobre o caso.

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