4 razões para comprar Lojas Renner (LREN3) agora, segundo XP Investimentos

A XP Investimentos atualizou sua recomendação para Lojas Renner (LREN3) de neutra para compra, após cerca de um ano com visão cautelosa sobre a varejista de moda. Ainda, a casa elevou o preço-alvo para o final de 2025 de R$ 14 para R$ 17 por ação, implicando em um potencial de alta de 22,8%.

Os analistas Danniela Eiger, Gustavo Senday e Laryssa Sumer, que assinam o relatório, classificam o nome como uma “interessante história macro e dependente de iniciativas próprias”.

Ainda que não esperem um forte crescimento da receita da companhia, a XP vê uma potencial expansão da margem bruta e a diluição de SG&A (despesas operacionais) impulsionando o Ebitda (lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização) e o lucro líquido a um crescimento alto de dois dígitos.

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Os analistas elevaram as estimativas de lucro líquido da Lojas Renner para 2025-26 em 12% e 13%, respectivamente. A visão mais construtiva da XP é apoiada por quatro aspectos:

  • Dinâmica macroeconômica melhor do que o esperado;
  • Proposta de valor mais equilibrada;
  • Perspectiva mais construtiva com as dinâmicas de margem;
  • Potencial reavaliação à frente com melhor dinâmica de resultados.

As 4 razões para comprar Lojas Renner

A XP Investimentos aponta que um dos principais pilares para uma visão mais cautelosa era a dinâmica macroeconômica mais desafiadora, no entanto, a demanda tem se mostrado mais resiliente do que o esperado.

Na visão dos analistas, as medidas governamentais anunciadas recentemente devem agir como amortecedores para a desaceleração macro.

“Como resultado, nossa equipe de economia revisou recentemente para cima a projeção de crescimento do PIB, enquanto uma desaceleração macro potencialmente mais suave a partir do segundo semestre de 2025 poderia apoiar uma revisão positiva dos resultados dos varejistas“, avaliam os analistas.

Somado a isso, está a mudança de visão sobre a estratégia de precificação da Lojas Renner, agora vista pelos analistas como bem ajustada.

A casa avalia ainda que os riscos são positivos para as dinâmicas de margem bruta, com uma demanda mais resiliente, uma pressão cambial mais controlada e menores liquidações em uma coleção mais assertiva e um foco crescente em marcas próprias. Além disso, a diluição de despesas gerais e administrativa será um fator-chave para a expansão da margem Ebitda.

Por fim, o último fator consiste na avaliação de que as ações estão sendo negociadas abaixo da média dos pares, enquanto antecipamos um sólido momentum de resultados que poderia apoiar uma reavaliação à frente.

“Em nossa visão, o primeiro trimestre poderia apoiar uma inflexão nas dinâmicas de revisão de lucros da Lorenas Renner à frente e, assim, uma reavaliação das ações, pois vemos os investidores majoritariamente céticos sobre a execução da empresa”, dizem os analistas.

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