Resumo da semana: juros, máxima do Ibovespa e Bitcoin no radar

A semana foi marcada por decisões de política monetária em economias-chave. O Federal Reserve manteve os juros dos Estados Unidos inalterados, mas o tom mais “dovish” do comunicado abriu espaço para um possível corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião, segundo avaliação do operador Marco Prado.

O mercado também reagiu positivamente ao movimento do presidente Donald Trump, que anunciou avanços nas negociações comerciais com o Reino Unido e indicou a abertura de tratativas com a China, o que ajudou a destravar o apetite por risco nas bolsas globais e elevou as expectativas para o segundo semestre.

Juros na China: estímulo na economia anima investidores com superávit

Outro fator que sustentou o otimismo foi o novo corte de juros anunciado pela China, em mais uma tentativa de impulsionar a economia. Apesar de indicadores ainda fracos, a balança comercial chinesa surpreendeu positivamente, sinalizando que o país pode recuperar tração e voltar a atuar como motor de crescimento global.

Esses sinais vindos da China mostram que o segundo semestre pode ser mais promissor, o que dá fôlego extra para as commodities e para os mercados emergentes”, avaliou Marco Prado.

Para além dos juros: bitcoin supera US$ 100 mil

Em meio ao ambiente mais positivo, o setor de tecnologia também acompanhou o movimento global de alta. Mas o grande destaque foi o bitcoin, que voltou a superar a marca dos US$ 100 mil. O movimento foi atribuído à combinação de menor aversão ao risco, dólar mais fraco globalmente e expectativa de alívio na inflação internacional, segundo Prado.

Ibovespa renova máxima e bancos brilham com balanços sólidos

No Brasil, o clima também foi amplamente positivo. Além da decisão do Copom de elevar em 0,50 a taxa Selic, n cenário interno também tivemos o Ibovespa atingindo novo recorde histórico, impulsionado por balanços corporativos fortes, especialmente no setor bancário.

O Bradesco surpreendeu positivamente, com ações subindo 15% na semana. O Itaú também entregou um bom resultado, puxando alta de 5% em um único pregão”, destacou Prado.

Além disso, o dólar caiu abaixo dos R$ 5,70, refletindo o enfraquecimento global da moeda americana. Mesmo com atenção ao cenário fiscal e cambial, o real acompanhou o movimento internacional, e o mercado já começa a projetar a moeda americana próxima de R$ 5,60 no curto prazo.

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