JP Morgan Eleva Recomendação Para Ações de Países Emergentes

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Nesta segunda-feira (19), o banco americano JP Morgan elevou a recomendação de compra para ações de países emergentes, passando a classificá-los como underweight (exposição abaixo da média). Em seu relatório, a instituição financeira destacou o recuo do dólar e a trégua na guerra comercial travada por China e Estados Unidos como justificativas para a revisão de sua perspectiva.

“A redução nas tensões comerciais elimina um dos principais obstáculos para as ações de países emergentes”, escreveram os analistas.

No início da semana passada, as duas maiores economias do mundo anunciaram um acordo, que culminou na redução de suas tarifas. Dessa forma, as tarifas impostas aos produtos chineses foram de 145% para 30%, enquanto as estabelecida para itens americanos recuaram de 125% para 10%.

Na avaliação do JP Morgan, o enfraquecimento da moeda americana deve continuar no segundo semestre, beneficiando os países emergentes. Apesar disso, no entender dos analistas, os papéis desses locais estão baratos, em comparação aos de países desenvolvidos. Enquanto as ações das nações em desenvolvimento avançam 12,4 vezes o lucro estimado dentro de um ano, as dos países ricos crescem 19,1 vezes.

Ainda nesse viés comparativo, o JP Morgan destacou que os os mercados emergentes da Ásia e da Europa sofreram mais que os da América Latina. Para o continente asiático,  instituição projeta um 2025 ainda desafiador, com desvalorização cambial em alta e redução nas taxas de juros dos países.

Alguns países também foram avaliados com maior otimismo, como Brasil, Chile, Emirados Árabes, Filipinas, Grécia e Polônia. Em relação à China, o banco entende que novas oportunidades surgirão sobretudo no setor de tecnologia.

  1. Com a divulgação do relatório desta segunda, o JP Morgan se junta ao Bank of America, que considera que os papéis de países emergentes devem superar outras classes de ativos neste ano. Segundo o estrategista-chefe do banco, Michael Harnett, o fenômeno pode ser atribuído à recuperação da economia chinesa e ao recuo do dólar.

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