Alopecia: entenda mais sobre condição que também pode afetar as mulheres; como evitar

A alopecia feminina, também conhecida como alopecia androgenética feminina, é uma condição que provoca o afinamento dos fios de cabelo, que podem parar de crescer completamente. É uma das principais causas de calvície em mulheres, e afeta principalmente a região central do couro cabeludo. 

A alopecia feminina pode começar em qualquer idade após a puberdade e a frequência aumenta com o tempo. O diagnóstico precoce é importante para que os fios voltem a ter a espessura adequada. 

O sintoma mais frequente é o afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, podendo haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Em geral, são sintomas discretos.

Para evitar a alopecia feminina, é possível:

  • Evitar alimentos como leite, whey protein e carboidratos refinados
  • Evitar DIU Mirena, anticoncepcionais orais androgênicos e hormônios anabolizantes masculinos
  • Manter uma alimentação saudável e rica em nutrientes

Além do fator hormonal, outras possíveis causas para o distúrbio são fatores genéticos e imunológicos. Em alguns casos, a alopecia pode estar associada a enfermidades como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, rinites e a outras condições alérgicas.

Outras possíveis causas relacionadas à perda de cabelos podem ser infecções provocadas por fungos ou bactérias; traumas na região capilar; hábitos compulsivos de arrancar os próprios fios de uma determinada área; excesso de oleosidade, que provoca a dermatite seborreica; aplicação exagerada de produtos químicos; má alimentação e carência de vitaminas; medicamentos ou estresse.

Após cirurgias, partos e durante o tratamento de quimioterapia, a perda de cabelo pode ser mais intensa, porém, passageira. Nesses casos, cessada a causa, o cabelo volta a crescer.

Independentemente da causa, se é transitória ou definitiva, seja em homens ou mulheres; casos leves, moderados ou graves, o Sistema Único de Saúde (SUS) conta com estrutura e profissionais especializados para atender, de forma integral e gratuita, a alopecia – inflamação que provoca calvície, queda ou rarefação (quando os fios ficam menos numerosos) dos cabelos ou pelos do corpo.

O tratamento pode ser iniciado na atenção primária, por meio de uma das Unidades Básicas de Saúde, mas o paciente pode ser encaminhado para a atenção especializada, com atendimento por parte de um dermatologista, se houver necessidade.

Tipos mais comuns

– Androgenética: é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada. Homens e mulheres podem ser acometidos pelo problema, que apesar de se iniciar na adolescência, só é aparente por volta dos 40 ou 50 anos. A doença se desenvolve desde a adolescência, quando o estímulo hormonal aparece e faz com que, em cada ciclo do cabelo, os fios venham progressivamente mais finos.

O sintoma mais frequente é o afinamento dos fios. Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo mais aberto. Nas mulheres, a região central é mais acometida, podendo haver associação com irregularidade menstrual, acne, obesidade e aumento de pelos no corpo. Em geral, são sintomas discretos. Nos homens, as áreas mais abertas são a coroa e a região frontal (entradas).

– Alopecia areata: é uma condição caracterizada por perda de cabelo ou de pelos em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo, ou em outras partes do corpo (cílios, sobrancelhas e barba, por exemplo). Acomete de 1% a 2% da população, afeta ambos os sexos, todas as etnias e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos seus portadores tenham menos de 20 anos.

Tratamento

Com exceção à queda de cabelos de causa hereditária, nos outros casos, ela pode ser evitada ou retardada, se forem afastados os fatores de risco e introduzidos alguns medicamentos. Porém, há casos em que só o implante de cabelos pode representar uma solução estética para a calvície.

Para a alopecia areata, o tratamento não é obrigatório, uma vez que a condição é benigna e tende a regredir espontaneamente, mas costuma ser indicado porque a alopecia pode causar distúrbios psicológicos importantes. Adultos com menos de 50% de envolvimento do couro cabeludo podem ter boa resposta ao tratamento por meio da aplicação de injeções locais ou cremes.

É importante reforçar que o tratamento para qualquer tipo de calvície deve ser indicado e acompanhado pelo médico dermatologista.

Dermatite Seborreica

A dermatite seborreica em seus casos mais extremos pode ser a causa da calvície em muitas mulheres. 

Essa doença é crônica e possui períodos de melhora, onde os sintomas não se manifestam e períodos de piora, onde há um aumento da oleosidade no couro cabeludo, a descamação e o aparecimento de caspas, além de pequenos processos inflamatórios, coceira e avermelhamento da região acometida.

Produtos químicos

O uso constante de produtos químicos no cabelo como alisantes e tinturas pode provocar queda dos fios de cabelo e caso não haja suspensão desse uso, é possível que o problema evolua para uma calvície. 

Com informações : Gustavo Frasão/Ministério da Saúde

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