Ubisoft quer melhor histórias modernas da série Assassin’s Creed

Desde que o primeiro Assassin’s Creed foi lançado, as narrativas da franquia (quase sempre) se dividiram entre momentos que aconteciam no passado histórico e outros que tinham o futuro próximo como cenário. No entanto, a própria Ubisoft reconhece que a parte mais moderna nem sempre funcionou bem desde que Desmond Miles deixou de ser seu protagonista.

Em uma participação em um evento do BAFTA realizado em Londres, o atual chefe da franquia, Marc-Alexis Coté, admitiu que a franquia tem falhado em contar histórias conectadas relevantes. Segundo ele, algo que começou como um elemento distinto da série se transformou em um problema após a decisão de eliminar Desmond em Assassin’s Creed 3.

Ubisoft quer melhor histórias modernas da série Assassin’s Creed
Foto: Divulgação/Ubisoft

Coté explica que, dado que os capítulos mais recentes tiveram intervalos maiores entre si, isso tornou mais complicado lidar com uma narrativa coerente. Além disso, o fato de a história da protagonista mais recente, Layla Hassan, ter passado pelas mãos de várias equipes fez com que sua narrativa se tornasse muito inconsistente e repetitiva.

Assassin’s Creed quer remodelar suas narrativas modernas

Segundo o atual chefe da franquia, a Ubisoft sabe que tem um problema em mãos e não quer mais repetir histórias focadas na busca por artefatos antigos dos Isu. Segundo ele, isso vai resultar na criação de narrativas modernas que sirvam para complementar as jornadas históricas, exacerbando os contrastes entre os diferentes períodos retratados.

Ubisoft quer melhor histórias modernas da série Assassin’s Creed
Foto: Divulgação/Ubisoft

A linha narrativa dos dias modernos vai explorar os temas mais profundos de memória, identidade e autonomia, como o passado molda quem somos, e como controlar esse passado pode impactar nosso futuro”, explicou Coté. “Esses temas vão nos permitir refletir questões contemporâneas: liberdade contra controle, o poder da sabedoria e a tensão entre individualidade e conformidade, tudo sob as lentes da história”.

Coté afirma que as bases para essa nova maneira de lidar com a série vão ser estabelecidas em Assassin’s Creed Shadows, que chega às lojas em fevereiro de 2025. Segundo ele, a partir desse ponto a Ubisoft pretende continuar evoluindo a narrativa — que não deve mais depender da carga acumulada nos últimos 17 anos de lançamentos para ser compreensível.

Fonte: Eurogamer

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