Meta vai ser obrigada a vender o WhatsApp e Instagram? Entenda o caso

A partir desta segunda-feira (14), a Meta enfrentará um julgamento por monopólio de mercado devido à compra do WhatsApp e Instagram. A sentença pode acarretar na venda das plataformas em um dos maiores processos antitruste dos últimos anos.

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De acordo com informações do portal The Verge, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, testemunhou já nesta segunda a partir da convocação feita pela Comissão Federal de Comércio (FTC na sigla em inglês) dos Estados Unidos. O órgão alega que a Big Tech minou a concorrência de forma ilegal ao comprar as redes sociais que reúnem milhões de usuários

Durante o julgamento, a defesa da Meta aponta que o caso apresentado pelo governo é composto de teorias inventadas sobre como o mercado de mídias sociais e a lei funcionam. A empresa também acusa o governo de ter uma visão do mercado que faz parecer com que a companhia tenha um monopólio. 


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A ação de acusação contra a Meta foi aberta em 2020 pela FTC. Agora, nesta fase, o caso terá a análise e sentença em juízo a partir dos fatos apresentados pela acusão e defesa da empresa.

O processo foi inserido na lista dos principais julgamentos contra grandes empresas de tecnologia, em que Big Techs, como o Google, também passam por ações semelhantes nas quais são acusadas de práticas que minam a livre concorrência. 

Meta vai ter que vender o WhatsApp e Instagram?

Caso a sentença do julgamento aponte que a empresa realizou práticas anticoncorrenciais na compras das suas plataformas, a Meta terá que vender o WhatsApp e o Instagram. Mas tal decisão só ocorrerá após as semanas de juízo em que a FTC e a defesa da empresa apresentarão seus argumentos. 

A Meta comprou o Instagram em 2012 por US$ 1 bilhão de dólares e adquiriu o WhatsApp em 2014 pelo valor de US$ 19 bilhões. Segundo o FTC, a aquisição das plataformas pela Meta representam um abuso da posição dominante da Big Tech para estabelecer um monopólio no setor.

Se a venda das plataformas acontecer, outro processo se iniciará e os usuários podem sentir esse movimento através de mudanças que a futura compradora vier a realizar nas plataformas como em configurações ou políticas de uso, por exemplo.  

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