Arquitetura ARM celebra 40 anos com 250 bilhões de chips enviados

Fundada em 1978 com o nome Acorn Computers, a atual Advanced RISC Machines (ARM) se tornou a empresa que conhecemos em 1985, quando lançou seu o primeiro chip baseado em sua arquitetura proprietária. 40 anos depois, a companhia está celebrando o fato de que já enviou mais de 250 bilhões de unidades de seus produtos às lojas.

Desde suas origens, a empresa se destacou por produzir chips que combinavam um ótimo desempenho com gastos energéticos mínimos. O primeiro modelo fabricado por ela foi o ARM1, que usava 25 mil transistores e um processo de 3μm — embora seja considerado jurássico para os padrões atuais, o produto mudou a história da computação no Reino Unido.

Segundo a ARM, sua arquitetura atualmente é a mais popular do mundo e está presente em bilhões de dispositivos. Além de servir como base para smartphones de ponta, ela também é usada em diferentes tipos de sensores, laptops, veículos, centros de dados e diversas outras áreas da atividade humana.

ARM promete crescimento em novas áreas

A ARM afirma que sua história de sucesso que começou há 40 anos ainda está longe de acabar. Ela acredita que as ideias que levaram à criação de seu primeiro chip continuam relevantes até os dias atuais, e vão ajudá-la a aumentar sua presença em áreas como a inteligência artificial e o mercado de servidores.

Arquitetura ARM celebra 40 anos com 250 bilhões de chips enviados
Foto: Divulgação/ARM

Atualmente, a ARM é a plataforma de computação de maior eficiência energética no planeta, com uma escala sem igual que atinge 100% da população global conectada”, afirmou a companhia. Ela também prometeu que vai continua conciliando o consumo consciente de recursos com novos saltos tecnológicos e o oferecimento de recursos inéditos.

As origens humildes da empresa foram determinantes para que ela virasse a gigante dos dias atuais. Como no começo ela não tinha recursos para produzir pacotes de cerâmica para seus chips, foi forçada a usar o plástico como alternativa. Isso exigiu que seus produtos tivessem uma eficiência energética impecável, impedindo tanto problemas de desempenho quanto a própria destruição deles por excesso de calor.

Fonte: ARM

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