GeForce RTX 5060 vs RTX 4060 | O que mudou na GPU de entrada da NVIDIA

A GeForce RTX 5060, potencial GPU mais popular do mundo daqui a alguns anos, já está entre nós. A nova placa de vídeo de entrada da NVIDIA foi lançada nesta segunda-feira (19) por US$ 299 no mercado internacional e R$ 2.849 no Brasil. Enquanto o brasileiro não consegue ter acesso à GPU, vamos dar uma olhada nas diferenças em relação à sua antecessora, a RTX 4060.

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A série xx60 da NVIDIA costuma ser a mais popular por conta de seu preço mais acessível. Basta ver as GPUs mais usadas no Steam: das 10 primeiras, 7 pertencem a essa série. Apesar de a RTX 4060 ter chegado ao topo, sua permanência lá não durou muito, já que foi superada por sua versão mobile e a RTX 3060 que assumiu a segunda posição. De qualquer forma, existe a chance de vermos a RTX 5060 no topo em algum momento seguindo essa “tradição”.

Principais mudanças entre a RTX 5060 e RTX 4060

Com uma nova arquitetura, existem diferenças técnicas que separam a RTX 4060 da RTX 5060. Listamos as principais delas para você ter uma noção da evolução entre as gerações Ada Lovelace e Blackwell.


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Memória de vídeo GDDR7

As placas de vídeo GeForce RTX 40 chegaram ao mercado estreando memórias mais rápidas em relação à geração anterior e também ao que a AMD vinha usando em suas Radeon. Mesmo assim, ainda existia um limite, já que se trata da GDDR6X, uma versão melhorada da geração anterior de memória de vídeo. A RTX 5060, assim como suas irmãs mais fortes, é equipada com a tecnologia GDDR7.

Isso por si só já é uma grande mudança comparando as arquiteturas. Com a nova VRAM, a GPU Blackwell de entrada consegue entregar 448 GB/s de largura de banda por conta das memórias operando a 28 Gbps nos mesmos 128 bits de interface. A RTX 4060, para efeito de comparação, entrega 272 GB/s e 17 Gbps, respectivamente.

O ponto negativo é que a GeForce RTX 5060 segue entregando os mesmos 8 GB como sua antecessora. E vale ressaltar que quantidade de armazenamento e velocidade são duas coisas distintas quando falamos em memória. Os jogos estão cada vez mais pesados e mesmo o DLSS, usado para amenizar o peso dos jogos, consome mais VRAM, sem contar ray tracing.

Assim como sua versão Ti, a RTX 5060 não terá modelo referência (Imagem: NVIDIA/Divulgação)

Núcleos Tensor e RT de nova geração

Equipada com a 5ª geração de núcleos Tensor, a GeForce RTX 5060 consegue fazer melhor uso de tudo o que envolve IA, especialmente o DLSS para jogos. Com as mudanças nessa nova geração, a GPU de entrada e todo o lineup Blackwell conseguem entregar muito mais performance em jogos graças ao Multi Frame Generator (MFG), que gera múltiplos quadros com inteligência artificial, entregando o dobro de desempenho em relação à RTX 4060 também com DLSS.

Com a 4ª geração de núcleos RT, aqueles voltados para o processamento de efeitos em ray tracing, a RTX 5060 tem a vantagem de entregar mais desempenho com essa tecnologia – que é muita pesada nas GPUs – comparada com sua antecessora. Mas, vale lembrar, que uma placa de vídeo de entrada como essa vai precisar do DLSS para entregar uma boa experiência processando ray tracing.

A NVIDIA garante mais de 100 FPS em jogos com o DLSS 4 (Imagem: NVIDIA/Divulgação)

Outra vantagem da RTX 5060 com os núcleos RT e Tensor, é a maior quantidade desses núcleos. Ou seja, o aumento de performance não só vem dos ajustes de nova geração dessas tecnologias, como também da maior quantidade de núcleos implementados na GPU.

Auxílio do DLSS 4

O ponto central do marketing da NVIDIA com as GeForce RTX 50 é o benefício do DLSS 4, tecnologia exclusiva para as GPUs Blackwell. Com os núcleos Tensor de nova geração e o aprimoramento da IA da tecnologia do Time Verde, a RTX 5060 consegue entregar mais de 100 FPS em títulos pesados rodando no máximo, com ray tracing e em 1080p.

O salto de desempenho com o DLSS é maior do que rodando um game nativamente (Imagem: NVIDIA/Divulgação)

Esses números são dos próprios benchmarks da NVIDIA, que mostram a ênfase no uso dessa GPU de entrada com o auxílio de IA para conseguir um grande ganho de performance. O DLSS 4 não só conta com upscaling de imagem melhorado, mas também com Ray Reconstruction entregando melhor qualidade de imagem em efeitos com ray tracing, algo possível graças a IA.

Mas o grande destaque da suíte de recursos da NVIDIA, é o MFG, que gera múltiplos quadros através de inteligência artificial, levando a RTX 5060 até a triplicar seu desempenho, algo que não é possível na RTX 4060. Isso vale também para as outras GPUs Blackwell também. Com a chegada da GPU de entrada, o lineup Blackwell está completo.

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