‘Só querem odiar’: padre Fábio de Melo faz mais um desabafo após polêmica em cafeteria em SC

Padre Fábio de Melo chegou a bloquear comentários nas suas redes – Foto: Divulgação/Programa Direção Espiritual/ND

O padre Fábio de Melo voltou a se pronunciar sobre as mensagens de ódio que tem recebido desde a polêmica em uma cafeteria de Joinville, no Norte de Santa Catarina, e revelou estar emocionalmente abalado. Em uma publicação recente, afirmou que o ódio virtual afeta também seus familiares e amigos.

“As pessoas querem odiar a qualquer custo. Por qualquer motivo. Elas precisam eleger um foco para manifestação de seus lados sombrios”, escreveu o religioso.

Segundo ele, as mensagens que tem recebido ignoram o fato em si e servem apenas como forma de espalhar ódio. “É tão desproporcional a medida que se estabelece entre o que ‘realmente aconteceu e o ataque’ que nós chegamos à conclusão de que as pessoas não querem a verdade. Elas só querem a versão que melhor se adapta à sua necessidade de odiar”.

O religioso ainda comentou que mesmo em um post homenageando a sua mãe, ele recebeu ataques. “Não sei como você tem sobrevivido às novas versões de guerras. Eu estou a um passo de desistir. Proteja-se.” compartilhou o padre.

Em janeiro deste ano ele chegou a fazer uma postagem desabafando sobre seu diagnóstico de depressão. Na época, ele recebeu diversas mensagens de carinho dos seguidores. No entanto, recentemente, decidiu bloquear os comentários em suas publicações.

Relembre a polêmica que envolveu o Padre Fábio de Melo em Joinville

Em visita a Joinville, Norte de Santa Catarina, para participar de um show, o padre Fábio de Melo usou as redes sociais para relatar um episódio de constrangimento em uma loja da rede argentina de cafeterias Havanna na cidade.

O problema ocorreu quando, durante a visita a uma loja da rede, ele pegou dois potes de doce de leite sem açúcar com o preço marcado. No caixa, porém, o valor cobrado era superior.

O religioso afirmou ter sido tratado com prepotência por um gerente após questionar a divergência de preços.

“Disse muito educadamente que a soma estava errada. A funcionária foi verificar e confirmou que havia um erro”, contou. “O gerente já se adiantou em ser extremamente deselegante, dizendo: ‘O preço está errado e, se quiser levar, o preço certo é este’”.

O padre afirmou que não criou caso, mas aproveitou a situação para lembrar que o valor anunciado deve ser respeitado. “O que mais me assusta é a prepotência. A menina do caixa foi extremamente educada. O gerente dela que veio com aquele tom de ‘sou dono de tudo aqui’”. O funcionário chegou a ser demitido da empresa.