Celular do Google poderia usar IA generativa na edição de vídeos; entenda

Novos documentos supostamente encontrados na divisão gChips do Google, responsável pelos processadores Tensor da linha Google Pixel, mostram que a empresa tem o objetivo de aumentar as funcionalidades de inteligência artificial (IA) generativa para edição de vídeos nos seus smartphones.

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A princípio, as novidades chegariam aos modelos Google Pixel 10 e 11, ou seja, a partir do ano que vem. Para isso, os modelos viriam com os processadores Tensor G5 e G6, respectivamente.

Entre as funcionalidades mencionadas está o chamado “Video Generative ML”, um recurso que permitiria a edição de vídeos utilizando IA generativa diretamente no aplicativo Google Photos.


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Por sua vez, a ferramenta “Speak-to-Tweak”possibilitaria editar fotos descrevendo as alterações desejadas. Outra novidade seria a função “Sketch-to-Image”, similar a uma ferramenta já presente nos dispositivos Galaxy da Samsung, que transforma desenhos feitos pelo usuário em imagens realistas.

Novos celulares do Google podem pegar pesado na IA para fotos e vídeos (Imagem: Divulgação/Google)

Além disso, a lista de recursos inclui ainda o “Magic Mirror”, descrito como uma ferramenta de IA para selfies, ainda sem especificidades detalhadas.

Pixel 11 pode ter zoom de 100x por IA

Para o Pixel 11, os vazamentos indicam a introdução de um zoom digital de 100x utilizando aprendizado de máquina. Também é mencionado um novo processamento de vídeo em níveis extremamente baixos de luminosidade, todo feito diretamente no dispositivo, sem necessidade de conexão com a nuvem.

Por enquanto, não há confirmação de que esses vazamentos serão efetivamente implementados pelo Google, já que se tratam apenas de menções em documentos internos. Nos meses que faltam até o lançamento dos novos celulares, mudanças no desenvolvimento podem resultar em modificações nas funcionalidades finais.

Será que é fake?

A adição de mais recursos de IA para aprimorar as fotos tem gerado debates no campo do audiovisual. Afinal, elementos alterados ou adicionados podem ser considerados por puristas como um método artificial que tira a autenticidade dos conteúdos.

Recentemente, a Meta foi criticada nas redes sociais por publicar fotos de locais famosos com o efeito da aurora boreal gerada por IA. Em geral, os comentários apontam que a prática tira a unicidade das imagens reais capturadas por entusiastas.

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