JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3): O que derruba as ações dos frigoríficos hoje (17)?

As ações dos frigoríficos brasileiros operam em forte queda nesta segunda-feira (17) e lideram a ponta negativa do Ibovespa (IBOV) desde o início da sessão. 

Por volta de 12h12 (horário de Brasília), Marfrig (MRFG3) figurava como a maior perda do índice, com queda de 4,46%, a R$ 14,598. JBS (JBSS3) caía 3,97%, a R$ 31,91, e BRF (BRFS3) recuava 3,81%, a R$ 17,91. Acompanhe o Tempo Real. 

Minerva (BEEF3) apresentava queda de 2,23%, a R$ 5,26, no mesmo horário.

Os papéis do setor estão sob pressão após a confirmação do primeiro surto da gripe aviária mortal H7N9 em uma granja avícola nos Estados Unidos desde 2017. 

O país norte-americano ainda enfrenta outra cepa de gripe aviária que infectou seres humanos e fez com que os preços dos ovos atingissem níveis recordes.

Há cerca de oito anos, a disseminação da gripe aviária do tipo devastou H7N9 rebanhos em todo o mundo, abalando o fornecimento e alimentando o aumento dos preços dos alimentos. 

A contaminação de mamíferos pelo vírus, incluindo vacas leiteiras nos EUA, levantou preocupações entre os governos sobre o risco de uma nova pandemia.

Não há casos confirmados da doença no Brasil.

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Gripe aviária 

O mais recente surto de H7N9 foi detectado em uma fazenda com 47.654 frangos de corte comerciais em Noxubee, Mississippi, informou a Organização Mundial de Saúde Animal, com sede em Paris, em um relatório divulgado nesta segunda-feira (17), citando autoridades dos EUA.

“A influenza aviária altamente patogênica (HPAI) H7N9 da linhagem de aves selvagens da América do Norte foi detectada em um lote comercial de frangos de corte no Mississippi. O despovoamento do local afetado está em andamento”, diz o relatório.

“O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do USDA, em conjunto com as autoridades estaduais de saúde animal e vida selvagem, está conduzindo uma investigação epidemiológica abrangente e uma vigilância reforçada em resposta à detecção”, acrescentou.

O vírus da gripe aviária H7N9 tem uma taxa de mortalidade maior em relação a outras cepas, matando quase 40% dos humanos infectados desde que foi detectado pela primeira vez em 2013, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

*Com informações de Reuters

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