Por que vale a pena investir em bitcoin (BTC) — se é que ainda vale — em 3 pontos

Oi, você que curte ou tá de olho no mundo cripto — especialmente em bitcoin (BTC)

Eu sei que o mercado tá dando um susto em muita gente ultimamente. O preço sobe, desce, e a rentabilidade às vezes assusta. Mas, olha só, eu não acho que o bull market acabou, não.

Na real, acho que agora é o momento que separa quem vai lucrar de verdade nesse ciclo de quem vai ficar só na vontade. Então, fica aí que eu vou te explicar, por que eu tô otimista com o bitcoin no médio e longo prazo e por que acho que ainda dá tempo de investir.

Não vou ficar repetindo os mesmos argumentos de sempre: “Bitcoin é escasso”, “é o ouro digital”, “descentralização muda o mundo”.

Você provavelmente já ouviu isso tudo, e mesmo assim pode estar com aquele frio na barriga pra entrar no jogo. Eu até poderia falar desses argumentos, afinal são indispensáveis e a base de tudo, mas hoje vou focar no cenário atual.

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1. O pontapé inicial: ETFs de bitcoin (janeiro de 2024)

Tudo começou a esquentar de verdade em 10 de janeiro de 2024, quando a SEC, o órgão que regula o mercado nos EUA, aprovou os primeiros ETFs de bitcoin à vista. Esses fundos, geridos por gigantes como BlackRock e Fidelity, mudaram o jogo.

Antes, quem queria investir em bitcoin tinha que abrir carteira (wallet), mexer em exchange, coisa que assusta novatos e até alguns grandões do mercado. Agora, com os ETFs, qualquer um  (desde o tiozinho do varejo até fundos de pensão) pode comprar BTC como se fosse uma ação, sem complicação.

E olha o resultado: até agora, março de 2025, esses ETFs já captaram aproximadamente US$35 bilhões!

Isso é um sucesso absurdo, o maior da história dos ETFs no primeiro ano. Para comparar, o ETF de ouro (GLD), lançado lá em 2004, levou 12 meses para conseguir atingir os US$2,4 bilhões. O bitcoin, em poucos meses, já deixou o ouro no chinelo.

Dá uma olhada no gráfico que eu achei:

Fontes: ETF.com, Farside Investors, Bureau of Labor Statistics)
Fontes: ETF.com, Farside Investors, Bureau of Labor Statistics)

A linha do ouro sobe devagarinho, enquanto a do bitcoin é quase uma parede subindo.

E o mais louco? O primeiro ano de captação costuma ser o mais fraco. Então, imagina o que vem pela frente: mais dinheiro entrando, mais demanda por um ativo que só tem 21 milhões de unidades.

2. Trump e a reserva estratégica de bitcoin (BTC) e criptomoedas

No começo de 2025, Trump assumiu como presidente dos EUA, e ele trouxe uma novidade que mexeu com o mercado. Ele assinou a criação de uma reserva estratégica de bitcoin para o país. Por enquanto, a ideia é usar os bitcoins que o governo confiscou (como os da Silk Road), mas o papo é que, com o tempo, os Estados Unidos podem sair comprando mais.

Se isso rolar, pense: uma das maiores potências do mundo segurando bitcoin como ativo oficial. Isso dá um selo de confiança gigante e outros países podem copiar essa estratégia. Hoje, só 10 nações têm bitcoin nas mãos, então imagina se mais governos entrarem na dança pra comprar.

Mais demanda, com oferta fixa… já sabe o que acontece com o preço, né?

Outro ponto que está mudando o jogo é a regulação. Durante anos, foi um caos: a SEC não sabia se chamava Bitcoin de moeda, commodity ou o quê. Mas agora, em 2025, as coisas estão clareando. Com Trump no comando, ele prometeu regras mais simples e favoráveis para as criptos, além do fato de ter nomeado dezenas de políticos pró-cripto para comporem sua administração. 

Para completar, o FASB, que regula a contabilidade nos EUA, liberou que empresas podem colocar bitcoin no balanço como um ativo normal, valorizado a preço de mercado. Isso é um empurrão para adoção por grandes corporações e bancos, que antes tinham medo de mexer com cripto por causa da bagunça regulatória.

Falando em bancos, olha só quem tá mudando de lado: Goldman Sachs, Morgan Stanley, JP Morgan… Esses caras, que antes torciam o nariz pro bitcoin, agora tão oferecendo exposição ao ativo via ETFs e fundos próprios.

Por quê? Porque os clientes estão pedindo!

Seus clientes e empresas querem diversificar, e o bitcoin está virando uma opção séria. Além disso, empresas como a MicroStrategy seguem comprando BTC para guardar como reserva de tesouro – já são milhares de bitcoins na mão deles.

Com os ETFs e essa onda institucional, o Bitcoin vira a porta de entrada pro mercado cripto. É o mais conhecido, o menos volátil (comparado às altcoins) e o que todo mundo confia primeiro. Quando um novato ou um fundo grande entra nesse mundo, adivinha qual ativo eles pegam? Isso mesmo, o Bitcoin.

3. Defesa contra perda do poder de compra com bitcoin (BTC)

E para finalizar, vamos pra parte macro, que é o que está guiando o mercado no curto e longo prazo. O mundo está uma bagunça: inflação alta, dólar oscilando, juros malucos. Nos EUA, Trump está mexendo no tabuleiro: cortando funcionários públicos, jogando tarifas em parceiros comerciais e criando um clima de incerteza.

Parece loucura (e eu sei que pode soar teoria da conspiração), mas eu acho que é uma dor de curto prazo para ganho de longo prazo. Ele não vai querer uma recessão manchando o governo dele, então deve ter um plano.

Os sinais já tão aparecendo: a inflação americana tá caindo aos poucos, os juros (que estavam em 4,8% nos títulos de 10 anos) já tão abaixo de 4,2%, o índice do dólar (DXY) levou um tombo histórico, e o M2 global, que mede o dinheiro circulando, está voltando a subir. Isso tudo aponta para uma coisa: logo os juros devem cair, e quando isso acontece, ativos de risco se beneficiam.

Com mais liquidez no mercado, o Bitcoin, sendo o rei das criptos, vai surfar essa onda primeiro e mais forte.

Enfim: por que agora?

Então, junta tudo: ETFs trazendo bilhões, Trump com sua reserva estratégica, regulação ficando mais clara, bancos e empresas abraçando o Bitcoin, e um cenário macro que favorece ativos de risco. O Bitcoin está virando parte do sistema financeiro de verdade. E, como ele é a porta de entrada para as criptos, vai pegar a maior fatia desse bolo trilionário que está se formando.

Eu não tô dizendo que o preço não vai balançar, ele sempre balança. Mas, na minha opinião, investir agora é comprar um ingresso para essa festa antes que todo mundo perceba que ela já começou. 

É um prazer escrever aqui para vocês! Sempre que precisarem, contem comigo!

Forte abraço,

Marcello Cestari

*Aviso obrigatório: Este conteúdo é apenas informativo e tem como objetivo compartilhar insights e análises sobre o mercado. Não constitui recomendação de investimento, e qualquer decisão financeira deve ser feita com base em sua própria análise e, preferencialmente, com o apoio de profissionais qualificados.

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