A NVIDIA acaba de anunciar na GTC 2025 a sua mais recente linha de GPUs para workstations, a RTX PRO 6000. Construída sobre a inovadora arquitetura Blackwell, a nova placa gráfica foi criada para alto desempenho em aplicações profissionais com especificações impressionantes, incluindo 24.064 núcleos CUDA, 96 GB de memória GDDR7, suporte para PCIe 5.0 e um consumo energético que pode atingir até 600W.
Essa nova geração traz um salto de desempenho para estações de trabalho, Data Centers e servidores de renderização, aproveitando toda a potência do silício GB202 — o mesmo utilizado na aguardada GeForce RTX 5090, mas configurado especificamente para aplicações profissionais, embora com frequências reduzidas para otimização térmica e estabilidade.


Uma nova geração de GPUs profissionais
A família RTX PRO 6000 chega para suceder modelos anteriores, trazendo avanços significativos em desempenho e eficiência.
A placa de vídeo profissional é projetada para atender a necessidades computacionais exigentes, como modelagem 3D, simulações científicas e inteligência artificial. Seu grande diferencial está na otimização para fluxos de trabalho pesados para obter velocidade e precisão incomparáveis.
Lembrando que a irmã mais velha, a RTX 6000 Ada Generation de 48 GB de RAM já está disponível hoje no Brasil por cerca de R$ 112 mil em parceiros como a Dell. Portanto, é de se esperar que a versão PRO eleve os valores em patamares ainda mas altos.
Especificações técnicas poderosas
Com 24.064 núcleos CUDA e uma interface de memória de 512 bits, a RTX PRO 6000 oferece uma largura de banda elevada, permitindo o processamento ágil de grandes volumes de dados. Além disso, os 96 GB de memória GDDR6 com ECC proporcionam confiabilidade e estabilidade essenciais para ambientes profissionais de missão crítica.
A GPU segue o formato PCIe 4.0 x16 para alcançar compatibilidade com sistemas modernos. A NVIDIA também apresentou uma variante em design blower, focada em estações de trabalho de alta densidade, onde a refrigeração ativa é crucial.
A NVIDIA também está na vanguarda no segmento profissional e corporativo com a chegada da RTX PRO 6000 Blackwell
A RTX PRO 6000 Blackwell apresenta um consumo máximo de energia estimado em 600W, um valor considerável, mas justificado pelo salto de desempenho. A arquitetura Blackwell introduz novas técnicas de gerenciamento térmico, tornando a placa mais eficiente em comparação com gerações anteriores.
Como vimos, seu grande diferencial está no poder computacional bruto e na grande capacidade de memória, essenciais para aplicações em visualização científica, simulações complexas e renderização 3D de alto nível.
Especificações técnicas
- Arquitetura: Blackwell (GB202)
- CUDA Cores: 24.064
- Tensor Cores: 768
- RT Cores: 192 (4ª geração, otimizados para Ray Tracing)
- TMUs: 768
- ROPs: 192
- Memória: 96 GB GDDR7 ECC
- Interface de memória: 512-bit
- Consumo energético (TGP): 600 W
- Conector de energia: 12V2×6
RTX PRO 6000 Blackwell Max-Q: design Compacto
Além do modelo anterior, há ainda a RTX PRO 6000 Blackwell Max-Q, uma versão otimizada da linha, focada em eficiência energética e melhor aproveitamento térmico.
Inspirada no conceito de “Max-Q”, um termo anteriormente utilizado pela NVIDIA para GPUs móveis de alta eficiência, essa variante foi projetada para oferecer equilíbrio entre desempenho e consumo de energia dentro da família RTX PRO 6000.


Destaques da RTX PRO 6000 Max-Q:
- Mesmo núcleo poderoso da RTX PRO 6000, mas com um TDP reduzido de 300W (metade da versão padrão, que atinge 600W).
- Design compacto de 2 slots, permitindo instalação mais eficiente em workstations com múltiplas GPUs.
- Sistema de resfriamento com blower lateral, otimizando a dissipação de calor e evitando superaquecimento em ambientes com várias placas instaladas.
A variante foi desenvolvida para máquinas que exigem múltiplas GPUs operando em conjunto, mas sem comprometer eficiência térmica ou consumo energético excessivo. Seu formato é adequado para estúdios de efeitos visuais, engenharia e ciência de dados, onde a utilização de várias placas gráficas é essencial para acelerar os fluxos de trabalho.
Versão para servidores e expansão do ecossistema
Além da versão para estações de trabalho tradicionais, a NVIDIA também revelou uma variante dedicada a servidores, otimizando seu uso para aplicações em Data Centers. Esse modelo apresenta um design diferenciado, voltado para soluções de alto desempenho em cloud computing, inteligência artificial e renderização remota.

Principais aracterísticas
- Voltada para renderização em nuvem, inferência de IA e modelagem avançada
- Formato otimizado para racks de servidores
- Suporte para até 8 GPUs por servidor
Leia também:
- Samsung e NVIDIA colaboram por IA avançada em redes mobile
- Foxconn anuncia seu próprio modelo IA, o FoxBrain, treinado com 120 GPUs NVIDIA H100
- GeForce RTX 5090 x GeForce RTX 4090: quais são as diferenças?
Disponibilidade
As GPUs da linha RTX PRO 6000 Blackwell chegarão ao mercado global nas seguintes datas:
- Abril de 2025: versões para desktops (RTX PRO 6000 e Max-Q)
- Maio de 2025: expansão da distribuição para fabricantes
- Segundo semestre de 2025: lançamento da versão Server Edition
Apesar das especificações impressionantes já divulgadas, a NVIDIA ainda não revelou informações completas sobre clocks, preço e disponibilidade no Brasil.
Fonte: NVIDIA via VideoCardz e Tom’s Hardware

Queremos números
NVIDIA diz que vendas das RTX 50 são o dobro das RTX 40 no lançamento e faz comparativo questionável