Estas duas ações podem se beneficiar com o possível aumento do orçamento do MCMV, segundo o BTG

O BTG Pactual avaliou que as construtoras como Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) devem ser as principais beneficiadas pela ampliação do Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que deve receber R$ 15 bilhões do Fundo Social.

Na última sexta-feira (14), o Ministério do Planejamento enviou um ofício à Comissão Mista de Orçamento (CMO) solicitando um novo remanejamento de verbas para expandir o programa habitacional.

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Entre as possibilidades, uma delas prevê que os recursos sejam destinados à Faixa 3 do MCMV, voltada para famílias com renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000 por mês.

Outra alternativa, porém, seria a criação de uma nova categoria, a “Faixa 4”, que ampliaria o limite de renda para participação no programa de R$ 8 mil para R$ 12 mil mensais.

Além disso, o valor máximo dos imóveis financiados seria de R$ 350 mil para até R$ 450 mil e a redução das taxas de financiamento para as famílias elegíveis, que passariam a pagar TR + 8% ao ano, abaixo dos atuais TR + 11% ao ano praticados pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

A decisão, na visão do BTG, surpreendeu os investidores, já que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) , principal fonte de financiamento do MCMV, que possui um orçamento robusto para 2025 de R$ 123,5 bilhões.

“O movimento sugere que o governo pretende expandir ainda mais o programa”, avaliam os analistas que assinam o relatório.

No entanto, a ampliação depende da aprovação do Orçamento de 2025 no Congresso que está prevista para esta terça-feira (18) e quarta-feira (19).

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