Coreia do Sul quer ajudar fabricantes de chips e combater a “ameaça” de Donald Trump

De acordo com informações do portal internacional Reuters, a Coreia do Sul quer auxiliar fabricantes de chips nacionais e combater a ameaça do presidente americano Donald Trump. Uma nova lei prevê subsídios financeiros para empresas como Samsung, LG e SK Hynix.

A nova lei do governo da Coreia do Sul visa combater a possibilidade de taxações do presidente Donald Trump nas importações. Com ela, o país asiático está de olho nas movimentações entre China e Estados Unidos para seguir firme no segmento.

O presidente Yoon Suk-Yeol destacou a necessidade das medidas, pois a possibilidade de sanções à China, abre portas para empresas concorrentes distribuírem chips mais baratos. Ressaltamos que as promessas de Trump envolvem a taxação não somente da China (em 60%), mas de até 20% nos países aliados (o que inclui a Coreia do Sul).

Dessa forma, o país asiático segue a mesma linha da China e tenta aumentar sua proteção contra as ameaças de Donald Trump. Lembramos que apesar das falas, não há garantia alguma de vermos o presidente americano cumprindo suas promessas. Mesmo assim, o mercado já começou a se organizar.

Por último, a lei da Coreia do Sul também acaba com o limite de carga horária no setor de chips. Dessa forma, empresas como Samsung, LG e etc podem aumentar ainda mais a carga horária semanal, ultrapassando a jornada de 52 horas (que é o limite atual).

Coreia do Sul e China estão de olho nas movimentações de Donald Trump

Não apenas a Coreia do Sul está de olho na movimentação de Donald Trump, a China é o país mais preocupado com a vitória do republicano. A China quer se blindar contra o retorno de Trump à Casa Branca e já aumentou o controle na exportação de metais raros.

A China começou a implementação de medidas preventivas, buscando novos parceiros internacionais e aumentando a compra de equipamentos. Durante o primeiro mandato de Trump, o país sofreu diversas restrições comerciais, limitando acesso a tecnologias americanas.

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Zhu Jing, vice-secretário-geral da Associação da Indústria de Semicondutores de Pequim, tem orientado as empresas chinesas a fortalecerem sua presença internacional. Ele destacou a chance de surgirem novas oportunidades, caso ocorra enfraquecimento na coordenação entre EUA, Japão e Europa nas sanções.

Enquanto os Estados Unidos quer impor sanções e impedir o crescimento da China, o país asiático busca a autossuficiência. Da mesma forma, a Coreia do Sul está de olho nas movimentações de Donald Trump e se prepara para a possibilidade de taxações na indústria de tecnologia.

O presidente sul-coreano ainda relembrou as ameaças de Trump, quando ele prometeu cortar subsídios federais americanos para empresas como TSMC, Samsung e SK Hynix. Como podemos ver, a Ásia está em modo de olho nas prováveis repercussões do governo do presidente americano.

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Fonte: Reuters