Cobras sem pálpebras e com restos de pernas? Descubra curiosidades

Cobras são animais fascinantes e que cumprem um papel fundamental no ecossistema. Elas podem ocupar regiões de terra ou aquáticas, e podem viver em ambientes com diferentes temperaturas, embora prefiram climas mais quentes. Acredita-se que as cobras são uma evolução de um tipo de lagarto que viveu no período Jurássico — e é por esse motivo que algumas, nos dias de hoje, ainda possuem vestígios de patas

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6 curiosidades sobre cobras 

A seguir, o Canaltech reúne algumas curiosidades sobre o réptil. Confira mais detalhes sobre as seguintes peculiaridades das cobras:

  • Nem todas são venenosas
  • Nem todas põem ovos 
  • Não possuem pálpebras
  • Sentem cheiro pela língua 
  • Algumas espécies têm “restos” de pernas
  • Todas trocam de pele, sem exceção

Nem todas são venenosas

Ao contrário do que muita gente pode imaginar, a população de cobras que possui peçonha é muito menor se comparada ao total de espécies conhecidas. Estima-se que existam pelo menos 4 mil espécies de cobras catalogadas ao redor do mundo. Delas, 600 são venenosas — e apenas um terço possui algum tipo de veneno que é potencialmente fatal para humanos.


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Nem todas as cobras põem ovos ou são venenosas; veja curiosidades sobre o animal (Imagem: Reprodução/Sagar Paranjape/Unsplash)

Nem todas põem ovos 

Nem todas as espécies de cobras põem ovos. Algumas delas, principalmente as que vivem em climas mais frios, não colocam ovos pois eles não sobreviveriam às baixas temperaturas. Essas espécies, portanto, podem dar à luz a filhotes vivos, que se desenvolvem dentro do corpo da fêmea antes do nascimento — assim como acontece com os mamíferos. 

Estima-se que 70% das espécies de cobras ponham ovos — elas são chamadas de ovíparas. Os outros 30% são divididos entre espécies ovovivíparas, que carregam ovos dentro de si até que eles choquem; e vivíparas, em que os filhotes se desenvolvem dentro do corpo das fêmeas até o nascimento.

Não possuem pálpebras

As cobras não possuem pálpebras móveis como os humanos — ou seja, elas não podem piscar como fazemos. Em contrapartida, os olhos dos animais são cobertos por uma fina membrana que os protege e é descamada junto com a pele periodicamente.

Sentem cheiro pela língua 

As cobras possuem narinas, mas sentem cheiros a partir da língua. É com o movimento realizado por suas línguas bifurcadas que elas podem captar os odores do ambiente e transportá-los para dentro da boca, levando-os até seus órgãos olfativos (que fazem parte do sistema vomeronasal), localizados no céu da boca. Sentindo cheiros dessa forma, as cobras podem evitar predadores ou sentir o cheiro de presas, por exemplo. 

As cobras possuem narinas, mas sentem cheiro através da língua (Imagem: Repdoução/Pixabay)

Algumas espécies têm “restos” de pernas

As cobras são uma evolução de um tipo de lagarto de quatro patas que viveu no período Jurássico (entre 201 milhões a 145 milhões de anos atrás). Os primeiros fósseis de cobras datam do Jurássico Médio e, apesar de não estarem muito bem preservados, eles mostram que as cobras do período possivelmente tinham membros.

Acredita-se que as patas traseiras podem ter servido para que os machos pudessem agarrar as fêmeas durante o acasalamento, e ainda hoje existem espécies com “restos de pernas” — pequenas saliências que evoluíram desses membros — que ajudam machos a estimular as fêmeas durante a copulação.

Todas trocam de pele, sem exceção

A troca de pele é algo que acontece com todas as espécies de cobra, sem exceção. Esse processo é chamado de ecdise, e as espécies passam por ele para crescer e remover parasitas

Cobras mais jovens podem trocar de pele com frequência maior — principalmente por conta de seu crescimento —, enquanto cobras mais velhas fazem isso menos vezes ao ano. Outros fatores como clima e temperatura do ambiente em que a cobra está, além da sua saúde nutricional ou presença de bactérias e parasitas podem influenciar a troca de pele das espécies. 

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