Orçamento 2025: Veja como serão gastos os R$ 5,8 trilhões do governo

O Governo Federal terá R$ 5,8 trilhões em despesas autorizadas no ano de 2025, segundo o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) aprovado pelo Congresso, após três meses de atraso.

O texto garante um teto de despesas sujeitas ao arcabouço fiscal de R$ 2,2 trilhões, além de um superávit estimado em R$ 15 bilhões. Ficaram de fora do limite estipulado pelo arcabouço os gastos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e as transferências constitucionais e legais a estados, municípios e Distrito Federal.

Vale lembrar que o programa Bolsa Família sofreu um corte de R$ 7,7 bilhões. Já o Pé-de-Meia, programa de auxílio financeiro para estudantes do Ensino Médio, não foi citado no texto. O PLOA segue para a sanção presidencial.

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Orçamento 2025: Veja como será gasto o valor disponível

  • Executivo: R$ 2,2 trilhões;
  • Refinanciamento da dívida pública: R$ 1,7 trilhão;
  • Previdência social: R$ 1,08 trilhão;
  • Judiciário: R$ 59,9 bilhões;
  • Minha Casa, Minha Vida: R$ 18 bilhões
  • Câmara: R$ 8,4 bilhões;
  • Senado: R$ 6,2 bilhões;
  • Farmácia Popular: R$ 4,2 bilhões;
  • Auxílio-gás: R$ 3,6 bilhões;
  • Saúde: R$ 234,4 bilhões;
  • Educação: R$ 175,4 bilhões;
  • Bolsa Família: R$ 159,5 bilhões;
  • Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): R$ 60 bilhões;
  • Emendas parlamentares: R$ 50 bilhões

Do lado do executivo, o orçamento dos ministérios ficou dividido em: Previdência (R$ 1,037 trilhão), Desenvolvimento (R$ 288,4 bilhões), Saúde (R$ 246,6 bilhões), Educação (R$ 197,8 bilhões), Defesa (R$ 133,3 bilhões), Trabalho e Emprego (R$ 122,7 bilhões), Transportes (R$ 29,3 bilhões), Fazenda (R$ 27,2 bilhões), Justiça e Segurança pública (R$ 22,9 bilhões) e Cidades (R$ 18,8 bilhões).

Já o montante para emendas parlamentares será dividido em R$ 14,3 bilhões para as bancadas estaduais; R$ 7,7 bilhões para as comissões da Câmara; R$ 3,8 bilhões para comissões do Senado; R$ 19 bilhões para emendas individuais de deputados e R$ 5,6 bilhões para emendas individuais de senadores.

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