Rancho Cambona Celebra Confraternização e Mantém Viva a Tradição Gaúcha em São Joaquim

O Piquete Rancho Cambona realizou, neste último sábado, dia 9, um grande encontro de confraternização, com um churrasco que uniu membros, familiares e amigos. Foi uma noite de intensa integração, marcada pela alegria e emoção de todos os participantes. Vestindo as camisas do Rancho Cambona, celebraram a trajetória que teve início este ano, com dez meses de tradição e união.

Assim nasceu o Piquete Rancho Cambona!

Conforme o amigo Enio Carvalho, “O Piquete Rancho Cambona nasceu como tudo que é bom nasce, em um galpão próximo a uma cocheira, perto de uma tobiana e um tordilho, entre encontros de compadres, gaúchos de coração.” Rodeados por compadres e irmãos que compartilham o amor pela cultura gaúcha, pelo tradicionalismo e pelas tradições, idealizaram a fundação do Piquete Rancho Cambona, afiliado ao CTG Chaleira Preta do Cruzeiro.

Fundado oficialmente em 1º de fevereiro de 2024 e registrado no MTG, o Rancho Cambona já deixa sua marca e se projeta com grande entusiasmo para 2025. Os idealizadores do piquete, Enio Carvalho e Rodrigo Tomaz, joaquinenses que valorizam as tradições gaúchas, têm como propósito maior cultuar e difundir essas tradições.

Rancho Cambona

Que bonita celebração e espírito de união do Piquete Rancho Cambona! É emocionante ver o tradicionalismo gaúcho vivo, inspirando encontros de alegria, amizade e respeito pelas tradições. Esses momentos de confraternização reforçam os laços entre as pessoas que preservam a cultura gaúcha com tanto carinho. O relato de Enio Carvalho sobre a fundação do piquete, nascido do amor pela cultura e das conversas entre compadres, mostra a essência do tradicionalismo: manter viva a chama das raízes e da história gaúcha.
Parabéns à patronagem e aos organizadores por promoverem esses encontros de valorização cultural, e que o Rancho Cambona continue sendo um espaço de integração e celebração da identidade gaúcha!

A origem do nome “Rancho Cambona” está ligada à história de vida do pai dos irmãos Enio, Ilton, Ceneu e Juarez Carvalho, seu Hamilton Antunes Carvalho, que construiu sua trajetória no lombo de um cavalo, conduzindo campereadas diárias. Seu Hamilton construiu um rancho em um dos seus terrenos para pernoitar e, ao amanhecer ou no final da tarde, preparava o autêntico “café de tropeiro” — o Café na Cambona — enquanto outros faziam chimarrão ou buscavam lenha.

Café na Cambona

Esse café era feito em uma cambona, um utensílio de lata semelhante a uma chaleira, também chamado de chiculeteira ou pinhata. A preparação começava com a água fervendo na cambona; depois, retirava-se do fogo e adicionavam-se duas colheres de café, mexendo a mistura com uma faca ou colher até o pó se dissolver. Em seguida, a cambona voltava ao fogo de chão. Quando o café fervia novamente, adicionava-se um pedaço de brasa, o que provocava uma ebulição intensa e rápida, realçando o sabor do café.

Segundo os apreciadores, o café de cambona tem um aroma forte e marcante, com perfumes que variam conforme o tipo de madeira usado. Essa tradição representa uma conexão com as raízes campeiras e a autenticidade das práticas gaúchas.

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