Julieta Amaral, ícone do telejornalismo no Rio Grande do Sul, morre aos 62 anos


Comunicadora recebeu o diagnóstico de câncer no pâncreas há três anos. Enterro está marcado para a tarde deste sábado (26). Luto no jornalismo do Rio Grande do Sul
A jornalista Julieta Amaral, a primeira apresentadora negra do RS, morreu na noite de sexta-feira (25), aos 62 anos, em um hospital do município de Rio Grande, no Sul do estado. O enterro está marcado para a tarde deste sábado (26).
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Julieta foi repórter, coordenadora e apresentadora da RBS TV Rio Grande, onde trabalhou por quase 30 anos. Há três anos, Julieta recebeu o diagnóstico de câncer no pâncreas. Nesta semana, o quadro de saúde dela se agravou. De acordo com o marido, Pedro Amaral, Julieta estava em tratamento com a equipe de oncologia do Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre. Além do marido, a jornalista também deixa uma filha.
Jornalista Julieta Amaral
Arquivo pessoal
A Prefeitura de Rio Grande decretou luto oficial de três dias. O município de Rio Grande reconhece essa trajetória e externa o sentimento de pesar aos familiares.
Ano passado, ela foi homenageada pela Associação Rio Grandense de Imprensa com a medalha Alberto André pela trajetória de serviços prestados à sociedade.
A Delegacia Regional da Cidade de Rio Grande, o Sindicato dos Jornalistas do Estado e a Federação Nacional dos Jornalistas publicaram homenagens de pesar à colega.
Nas comemorações dos 40 anos da RBS TV Rio Grande, Julieta deu um depoimento que traduz a carreira dela: “tenho um carinho muito grande pela empresa, tenho um carinho muito grande pela RBS TV Rio Grande. Eu passei momentos de desafio na minha vida que foram muito importantes, que fazem parte da minha história hoje como ser humano”, disse.
A comunicadora atuou também nos jornais Agora e Cassino do Sol.
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