Bitcoin (BTC) recua hoje para US$ 82 mil; entenda o que causou a ‘salvação’ das criptomoedas de uma sangria maior

O bitcoin (BTC) é negociado perto de US$ 82 mil, acumulando uma queda semanal de pouco mais de 3% até a manhã desta sexta-feira (4). Entre as maiores criptomoedas do mundo, a Solana (SOL) é quem apresenta o maior recuo nesse intervalo, de 13%.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa, enquanto o mercado europeu e os futuros de Wall Street operam em queda, ampliando as perdas da véspera.

Ontem, o mercado global de criptomoedas sofreu uma liquidação de US$ 260 milhões devido à imposição de tarifas comerciais pelos Estados Unidos.

Para o analista da Foxbit, Beto Fernandes, o mercado ainda está cambaleando depois do tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, ainda que ele tenha sido menos agressivo do poderia.

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“O nível de incerteza que as taxas elevadas trazem à economia é muito alto para que os investidores fiquem confortáveis em fazer movimentações mais arriscadas”, comenta Fernandes. 

Contudo, ele chama a atenção para o fato de que o bitcoin está se segurando bem nos atuais patamares de preço. Em comparação com o S&P 500, por exemplo, que caiu mais de 4% só no pregão de ontem, as cotações do BTC permanecem relativamente estáveis.

O fato das criptomoedas operarem 24h por dia e sete dias por semana ajudou o bitcoin a organizar melhor a dinâmica do mercado cripto e aliviar as incertezas no curto prazo.

Com o principal evento de risco macro superado, o foco agora é o payroll desta sexta-feira. Investidores esperam um resultado abaixo do esperado no mercado de trabalho dos EUA, o que reforçaria os argumentos para mais cortes nas taxas do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) este ano.

Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:

Fonte: Coin Market Cap