Mesmo com a tarifa de 104% sobre a China, iPhone nos EUA ainda seria mais barato do que no Brasil

Primeiro, Trump impôs 20% de tarifa sobre os produtos chineses. Depois, 34% extras. A China retaliou com 34% em cima dos produtos americanos.

Trump disse que, se Pequim não voltasse atrás até as 13h de hoje, ele soltaria algo como a mãe de todas as bombas tarifárias: 50% extras, elevando a taxa básica para agudos 104%.

As 13h se passaram e nada. Mas uma autoridade da Casa Branca, segundo a Reuters, confirmou que, sim, o avanço para 104% se tornará realidade a partir de quarta-feira (9).

Mesmo assim, brasileiros que viajarem para os EUA ainda vão mais aquele “traz um iPhone pra mim”. Um iPhone 16 Pro 256 GB custa US$ 1.099 por lá. Com o corredor polonês das novas taxas, que ainda não estão nos preços que Apple pratica nos EUA, ele iria para US$ 1.703.

Aplique o câmbio desta terça (8), e isso vira R$ 10.201. No Brasil, só como “tarifaço” que já temos por aqui desde a Idade da Pedra, o mesmo aparelho parte de R$ 11.299. Ou seja: ele vai sair 13% mais caro lá fora.

Vamos às contas. Para calcular o valor final do “iPhone + 104%” usamos o preço de produção, na China, calculado pela TechInsighs, uma consultoria americana. Esse valor fica em US$ 580.

104% de US$ 580 são US$ 604.

Aplique US$ 604 ao preço de varejo. Dá US$ 1703 (55% a mais do que hoje).

Em reais, R$ 10.201. Ou seja: ainda assim, seria 10% mais barato do que no Brasil.

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