Roscosmos leva astronauta americano à ISS; foguete Soyuz partiu do Cazaquistão

O astronauta da NASA Jonny Kim e os cosmonautas Sergei Ryzhikov e Alexei Zubritsky, da agência espacial russa Roscosmos, chegaram à Estação Espacial Internacional (ISS) na terça (8). Eles viajaram ao laboratório orbital a bordo de uma nave Soyuz, da Rússia, lançada do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, com um foguete Soyuz-2.1a na madrugada daquele dia. A chegada dos novos tripulantes marca mais uma missão de sucesso fruto da colaboração espacial entre os Estados Unidos e a Rússia. 

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A espaçonave se acoplou com a estação cerca de três horas após o lançamento. Assim que as escotilhas foram abertas, Kim e os cosmonautas foram recebidos com sorrisos e abraços dos tripulantes na ISS. Agora, o laboratório orbital conta com 10 pessoas.

Segundo a NASA, Kim deve passar oito meses por lá. Durante o período, ele vai conduzir pesquisas científicas em desenvolvimento de tecnologias, ciências da Terra, biologia, estudos relacionados ao corpo humano e mais. 

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.@NASA astronaut @JonnyKimUSA and Roscosmos cosmonauts Sergey Ryzhikov and Alexey Zubritskiy opened the Soyuz hatch at 7:28am ET today and entered the station beginning their research mission. More… https://t.co/c0YRSav8sB pic.twitter.com/ZuBSmmEDVW

— International Space Station (@Space_Station) April 8, 2025

Kirill Dmitriev, chefe do fundo patrimonial da Rússia, comentou que o lançamento foi o mais recente exemplo da colaboração espacial entre russos e norte-americanos, que tem suas raízes na década de 1970. 

Foi em 1975 que foi lançada a primeira missão espacial conjunta dos Estados Unidos e da União Soviética, quando as espaçonaves Apollo e Soyuz se acoplaram no espaço. “A Soyuz e a Apollo estão apertando as mãos agora”, declarou Alexei Leonov, comandante da Soyuz. A missão foi marcada pelo primeiro aperto de mãos espacial e internacional. 

Apesar de a Rússia ser uma das principais parceiras no programa da Estação Espacial Internacional, sua atuação ficou estremecida após a invasão da Ucrânia em 2022. Os Estados Unidos aplicaram várias sanções após a invasão, mas a cooperação com os russos no espaço tem continuado. 

Atualmente, a ISS se aproxima do fim das suas operações e deve continuar ativa até 2030. Ainda naquele ano, o país anunciou que deixaria o laboratório orbital a partir de 2024 para construir sua própria estação espacial.  

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