Lagoa de atrativo interditada após ataques de peixes é parcialmente liberada em Bonito


Segundo o Imasul, atividades como bar molhado, tirolesa e balneário estão autorizadas. Ficam proibidos o uso de caiaque, pedalinho e stand-up paddle. Atrativo Praia da Figueira fica localizado na zona rural de Bonito.
Divulgação/Praia da Figueira
O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) liberou o uso parcial da lagoa artificial do atrativo Praia da Figueira, em Bonito. A lagoa estava interditada desde o mês passado depois da ocorrência de incidentes de mordidas de peixes a banhistas.
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Em nota divulgada nesta sexta-feira (11), o órgão ambiental afirma que a liberação ocorreu após o atrativo cumprir com a exigência de instalar contenção para impedir o acesso dos peixes “de médio e grande porte à área destinada ao banho, bar molhado e tirolesa”
Ainda conforme o Imasul, após análise, três medidas foram deliberadas:
Retorno das atividades de bar molhado, tirolesa e banho dos visitantes na lagoa artificial, contudo, cumprindo a regra de área delimitada pela barreira de contenção;
Continuam proibidas as atividades de caiaque, pedalinho e stand-up paddle, até o atrativo realize o manejo dos peixes de maior porte que possam representar riscos aos visitantes;
O proprietário deverá realizar, diariamente, inspeção na área de banho, antes da abertura do atrativo ao público.
O órgão ambiental divulgou, ainda, que as fiscalizações para liberação do atrativo duraram dois dias e coletas de fauna aquática não confirmaram a presença de espécies exóticas ou “alóctones no ambiente”.
“O Instituto acompanhará o monitoramento da licença de operação do empreendimento assegurando cumprimento da legislação ambiental vigente e a proteção dos recursos naturais”, finaliza a nota.
Atividades no bar molhado foram autorizadas a retornar funcionamento.
Divulgação/Praia da Figueira
O que diz o atrativo?
O funcionamento da Praia da Figueira foi retomado nesta quinta-feira (10), segundo informou ao g1 o proprietário, Rafael Braga.
“O Imasul exigiu que a gente fizesse uma barreira de contenção, uma barreira física para que os peixes não conseguissem adentrar a área de banho dos turistas. Então, foi feita essa contenção na sexta-feira passada. No final de semana o Imasul fez uma vistoria na lagoa e constatou que está tudo certo com essa barreira”, explica o proprietário.
Rafael alega que a espécie encontrada na lagoa é o pacu e os peixes teriam sido comprados com documentação legal.
“Esses peixes foram comprados com nota fiscal, com documentação, com laudo técnico, tudo certinho, do projeto Pacu, no Mato Grosso do Sul, então é da espécie pacu. É da região daqui da Bacia do Mato Grosso do Sul”, acrescenta Rafael.
O proprietário disse que o atrativo foi inaugurado em 2005 e, todos os anos, é fiscalizado pelo Imasul.
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