Mark Zuckerberg: smartphones estão com os dias contados; entenda

Mark Zuckerberg, dono do Facebook e WhatsApp, acredita que os celulares estão com os dias contados.
Em um evento recente, ele anunciou que, em cerca de dez anos, muitas pessoas vão trocar seus smartphones por óculos de realidade aumentada.
Zuckerberg afirmou que, no futuro, a tendência é que os óculos inteligentes sejam usados para tudo — desde mensagens até chamadas e entretenimento.
A fala de Zuckerberg vem num momento que a empresa dele acaba de lançar um novo modelo do seu óculos de realidade virtual.
Durante o Meta Connect 2024, a empresa lançou o Meta Quest 3S, a versão mais barata dos óculos inteligentes da Meta.
O dispositivo faz quase tudo que o modelo anterior (o Quest 3) fazia, mas por um preço menor: US$ 299,99 (cerca de R$ 1.760).
A versão vem com com 128 GB e 512 GB de armazenamento interno. A ideia é que mais pessoas possam experimentar essa tecnologia.
Com esses óculos, os usuários veem informações digitais sobrepostas ao mundo real.
O usuário pode jogar, ver filmes, mandar mensagens e até trabalhar, tudo sem precisar pegar no celular.
Se essa ideia se tornar realidade, o conceito de smartphone como é conhecido hoje pode mudar drasticamente nas próximas décadas.
Por enquanto, ainda não há previsão de chegada do Meta Quest 3S no Brasil.
A ideia de realidade virtual (RV) não é nova – suas raízes remontam aos anos 1960, quando Morton Heilig criou o Sensorama, uma máquina que combinava imagens 3D, som, vibração e até aromas para simular experiências.
Nos anos 1990, empresas como a Sega e a Nintendo tentaram popularizar dispositivos de RV, como o Virtual Boy, mas as limitações tecnológicas da época resultaram em fracassos comerciais.
Foi apenas a partir dos anos 2010 que a tecnologia avançou o suficiente para tornar os óculos de RV viáveis, graças a melhorias em gráficos, sensores de movimento e processamento.
Um marco importante foi o Oculus Rift, inicialmente um projeto independente financiado por crowdfunding em 2012.
Seu sucesso levou à aquisição pela Meta (então Facebook) em 2014, o que impulsionou o desenvolvimento de dispositivos mais avançados e acessíveis para o público geral.
Em 2014, a Google lançou o Google Glass voltado para consumo geral, mas o dispositivo fracassou por conta de limitações técnicas e preocupações com privacidade.
Hoje, os principais modelos incluem o Microsoft HoloLens (focado em aplicações empresariais e industriais), o Magic Leap (com ênfase em entretenimento e criatividade) e o mais recente Apple Vision Pro (foto), que combina realidade aumentada (RA) e RV.
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