Tarifas para o iPhone e outros eletrônicos vão retornar em breve, confirma EUA

Após ter anunciado a isenção das tarifas de importação para o iPhone e outros produtos eletrônicos, representantes dos Estados Unidos voltaram a afirmar que os impostos serão cobrados em um futuro próximo. Em publicação feita no último domingo (13), o presidente Donald Trump ressaltou que deseja trazer a produção desse tipo de produto para a indústria interna. 

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“O que foi exposto é que precisamos fazer produtos nos Estados Unidos, e não seremos reféns de outros países, especialmente nações de comércio hostil, como a China”. 

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Durante fala feita ao ABC News, o secretário de Comércio, Howard Lutnick, reforçou o discurso e disse que a isenção anunciada no fim de semana é apenas um “adiamento temporário”. 


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Ele também disse que esse segmento de produtos terá tarifas de um “tipo especial”, com previsão de anúncio em um ou dois meses. 

“Precisamos ter semicondutores, chips, telas planas. Precisamos ter essas partes feitas nos Estados Unidos. Não podemos ser dependentes da Ásia em relação a todas as coisas que operam para nós”, completou Lutnick.

Tarifas para a Apple podem chegar a 145%

A Apple poderá ser uma das empresas mais afetadas pela série de tarifas anunciadas pelos EUA, com taxas recíprocas de até 125% sobre as importações da China — local responsável pela produção de até 90% dos iPhones. 

iPhone 16e
Isenção de impostos para segmento de eletrônicos deve acabar em um ou dois menses (Imagem: Matheus Melo/Canaltech)

Trump ressaltou que as companhias ainda estão sujeitas à “taxa de fentanil” de 20%, criada como uma tentativa de coagir a China a tomar medidas para reduzir a exportação do opioide. Por isso, os impostos aplicados a produtos da Apple podem chegar a 145%.

Na semana passada, a Apple chegou a encher vários aviões cargueiros com iPhones, para aumentar seu estoque de celulares antes do início das novas regras. Também foi dito que a empresa pode realocar sua produção para países com tarifas menores, incluindo a Índia e o Brasil.  

Em entrevista recente, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Carlos Baigorri, apontou que ainda é muito cedo para discutir os reais efeitos das tarifas no mercado brasileiro de smartphones. 

Entretanto, analistas de mercado apontam que o objetivo de Trump e Lutnick, de fazer o iPhone internamente nos EUA, não deve ser viável a curto prazo. 

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