Esta elétrica pode ter pode ter dividendos turbinados com vitória na Justiça, segundo UBS-BB

A CPFL (CPFE3), elétrica que atua no segmento de distribuição, geração, transmissão, e serviços e comercialização de energia, ganha cada vez mais a preferência de analistas para ganhar com dividendos.

Em relatório, o UBS-BB elencou o papel como seguro e bom para os tão desejados proventos.

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Embora o TIR (taxa interna de retorno) não seja dos mais atraentes da cobertura do banco, a 10,8%, a elétrica apresenta riscos relativamente menores, além de também se esperar que tenha rendimentos de dividendos sólidos (9% em 2025 e 2026), ajudando a evitar armadilhas de valor.

Esse rendimento de dividendos pode ser ainda maior, dada a vitória judicial que a empresa anunciou
hoje, no valor de R$ 4,7 bilhões, o que, em nossas estimativas, poderia adicionar 1,7% de rendimento de dividendos extra ao ano, se distribuído ao longo de 5 anos.

Riscos e oportunidades da CPFL

Segundo o banco, sendo essencialmente uma distribuidora, a CPFL está exposta a ciclos de revisão tarifária e a metas de desempenho regulatório rigorosos.

Apesar disso, os analistas dizem que os debates políticos sobre a acessibilidade tarifária podem corroer os retornos a longo prazo.

No caso da execução, os analistas dizem que a companhia possui riscos de baixo a moderado.

“O sólido histórico de entregas da CPFL reforça a confiança em sua capacidade de executar um pipeline
de investimentos robustos”.

Os riscos, segundo o UBS, estão principalmente atrelados a projetos greenfield em transmissão e energias renováveis — ambos historicamente administrados pela empresa com rigoroso controle
orçamentário.

Para a operação, os riscos são baixos.

“No setor de distribuição, a CPFL apresenta fortes indicadores de perdas, arrecadação e confiabilidade do fornecimento, posicionando-a entre as empresas de melhor desempenho do setor privado”.

Na alocação de capital, a companhia desfruta de acesso a capital de baixo custo e um longo horizonte
de investimento.

“O principal risco reside no potencial desalinhamento entre os acionistas minoritários e os objetivos industriais ou geopolíticos da controladora”.

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