Bolsa Família 15/11 emite comunicado sobre o 13º pagamento

O 13º pagamento do Bolsa Família tem sido uma questão de debate substancial no cenário político brasileiro. A medida provisória que propunha o pagamento extra aos beneficiários do programa social enfrentou desafios significativos entre o Executivo e o Legislativo. Em 2020, o então presidente Jair Bolsonaro acusou Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados naquela época, de bloquear a concessão do pagamento, desencadeando uma resposta de Maia alegando inveracidade na acusação.

A proposta de inclusão do 13º no Bolsa Família foi tema de um projeto elaborado pelo senador Jader Barbalho, que apontava soluções viáveis para o financiamento do benefício. Segundo Barbalho, um estudo indicava que seria possível arrecadar mais de R$ 38 bilhões, suficiente para cobrir o pagamento sem prejudicar as classes mais pobres. No entanto, o projeto permaneceu inativo por anos antes de chegar à Comissão de Assuntos Econômicos em 2023.

Por que o Pagamento Extra Enfrenta Tanta Resistência?

A principal resistência à implementação do 13º pagamento do Bolsa Família gira em torno de seu impacto fiscal. Em 2024, os gastos totais com o programa ultrapassaram R$ 170 bilhões, e agregar um pagamento extra representaria um aumento de R$ 14 bilhões nas despesas governamentais anuais. Esse aumento foi destacado em um relatório de Damares Alves, relatora do projeto, refletindo a ampliação desde a proposta original cujo custo era de aproximadamente R$ 2 bilhões.

O Governo Federal expressa preocupações de que a nova despesa poderia comprometer o equilíbrio fiscal do país. Consequentemente, embora o projeto de Barbalho tenha recebido parecer favorável da relatora, sua justificativa para arquivá-lo destacou o potencial “enorme prejuízo” financeiro aos cofres públicos.

Bolsa Família 15/11 emite comunicado para os NIS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 0!
Aplicativo do Bolsa Família // Reprodução: Shutterstock

Qual o Futuro do 13º Para Beneficiários do Bolsa Família?

A suspensão da pauta na Comissão de Assuntos Econômicos e subsequente pedido de arquivamento por Barbalho evidenciam as complexidades políticas e financeiras que cercam o 13º pagamento do Bolsa Família. Com mais de 20,8 milhões de famílias atualmente inseridas no programa, a implementação de um abono natalino requereria um planejamento fiscal rigoroso para evitar desequilíbrios no orçamento público.

As discussões em torno do projeto ressaltam a necessidade de conciliar demandas sociais com realidades econômicas. É crucial considerar alternativas que possam viabilizar o benefício sem comprometer as finanças do Estado. Portanto, futuros debates e soluções inovadoras seriam essenciais para revisitar a proposta de um jeito financeiramente sustentável.

Quais seriam as Alternativas para Financiar o 13º?

Muitas propostas já foram discutidas para viabilizar o 13º pagamento sem impactar significativamente as contas públicas. Algumas delas incluem a revisão de subsídios, a melhoria na arrecadação tributária e a eliminação de despesas supérfluas no orçamento federal. Uma gestão eficiente de recursos e a busca por fontes alternativas de financiamento poderiam oferecer o respaldo financeiro necessário para implementar o pagamento extra aos beneficiários do Bolsa Família.

  • Revisar benefícios fiscais concedidos a setores que poderiam contribuir mais para a arrecadação.
  • Implementar medidas de combate à sonegação fiscal, aumentando assim a receita do governo.
  • Identificar e cortar gastos governamentais que não influenciem diretamente programas sociais essenciais.

Contudo, essa equação complexa requer um diálogo contínuo e vontade política para garantir que as soluções adotadas sejam eficazes e sustentáveis a longo prazo.

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