Soja sobe com esperança de alívio nas tensões comerciais entre EUA e China

Os preços da soja atingiram uma máxima em dois meses nesta quarta-feira (23), impulsionados pelas expectativas de uma redução no conflito comercial entre EUA e China, enquanto os futuros do trigo e do milho caíram.

Os mercados financeiros se acalmaram depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que não tinha planos de demitir o chefe do Federal Reserve e insinuou tarifas mais baixas para a China.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, também disse na terça-feira que acredita que haverá uma redução nas tensões comerciais entre EUA e China, mas as negociações com Pequim ainda não começaram e seriam “um trabalho árduo”.

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O contrato de soja mais ativo na bolsa de Chicago (CBOT) fechou em alta de 4,25 centavos, a US$10,5025 o bushel, após atingir seu ponto mais alto desde 24 de fevereiro no início da sessão.

A China é de longe o maior importador de soja do mundo.

O milho caiu 4 centavos para fechar em US$4,7925 o bushel e o trigo terminou com queda de 6,75 centavos, para US$5,435 o bushel.

“Parte do tom otimista por trás da soja está relacionado à redução das preocupações com a disputa tarifária entre China e EUA, embora, se algum acordo for fechado, a China já terá parado de comprar soja dos EUA”, disse Terry Reilly, estrategista agrícola sênior da Marex.

Ele acrescentou que os futuros da soja receberam algum suporte de compras técnicas.

Os preços do milho foram contidos pelas previsões de chuvas limitadas no Centro-Oeste dos EUA, aumentando as expectativas de que os agricultores poderão plantar em um ritmo mais rápido sem grandes interrupções nas próximas semanas, de acordo com analistas.

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