Especialmente em tempos difíceis, tenha Mercado Livre (MELI34) na carteira, diz Safra

O Mercado Livre (MELI;MELI34) entrega uma combinação de desempenho “excepcional”, rápido crescimento, ganhos de lucratividade e geração de caixa, avalia o Safra, que classifica a companhia como sua recomendação favorita, especialmente em tempos difíceis.

Após incorporar os resultados recentes e as premissas macroeconômicas atuais, o analista Vitor Pini manteve recomendação de compra para a gigante argentina de e-commerce, com uma elevação no preço-alvo de US$ 2,500 para US$ 2,600.

Vale lembrar que as ações da companhia são listadas na bolsa americana Nasdaq, sob o ticker MELI, por isso o preço em dólar. Na B3, a negociação ocorre pelo código MELI34, que representa o BDR, o certificado de valor mobiliário emitido e negociado no Brasil, mas que representa as ações da empresa listada no exterior.

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O Safra segue otimista com o Meli, apesar do impacto das chamadas “dores de crescimento” nos resultados de curto prazo. Segundo o analista, a companhia permanece como uma das recomendações preferidas do banco e não apenas no segmento de e-commerce, principalmente devido à combinação de três fatores:

  • Crescimento, já que a empresa é líder em um mercado de rápido crescimento, além do alto nível de investimento em tecnologia e cadeia de suprimentos;
  • Lucratividade melhorada;
  • Posição de alavancagem sólida, com uma relação dívida líquida sobre lucros antes dos juros, tributos, depreciação e amortização (Ebitda) de 0,3 vez.

Desafios para o Mercado Livre

O Safra pontua que a companhia pode sofrer com alguma volatilidade na margem Ebit (lucro antes de juros e impostos) em alguns trimestres, em decorrência de uma abertura e maturação de novos centros de distribuição e uma oferta de crédito mais ampla e seu impacto nas provisões, o que apontam como fundamental para sustentar o ritmo “excepcional” de crescimento da empresa.

Entre os principais riscos que podem afetar a companhia, o Safra aponta o cenário macroeconômico, uma vez que tem impacto direto na demanda, nas vendas de e-commerce e taxa de inadimplência de fintechs.

Somado a isso, existem os desafios com ganhos de margem, competição, especialmente de nomes estrangeiros e com a exposição do Mercado Livre à inadimplência e a oferta de crédito em um cenário turbulento no Brasil.

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