Mercado de semicondutores deve encolher 34% em 2026 por conta das tarifas

A guerra tarifária iniciada por Donald Trump, principalmente contra a China, trouxe incertezas ao mercado de tecnologia. Previsões apontam para uma redução de cerca de 34% na indústria de semicondutores já em 2026, menos do que a TechInsights, responsável pelo levantamento, esperava inicialmente.

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Considerando tarifas de cerca de 10%, a projeção para o mercado ainda em 2025 é de US$ 777 bilhões e US$ 844 bilhões no próximo ano. Mas agora, com as projeções revisadas e considerando tarifas que vão de 30% a 40% entre EUA e China, além de 20% a 40% em todo o mundo, é esperado que esses números diminuam para US$ 736 e US$ 699 bilhões, respectivamente.

“Nesse cenário, haverá uma tendência notável de aumento de estoque por parte dos clientes de smartphones, PCs e semicondutores no primeiro semestre deste ano. Embora os semicondutores para data centers permaneçam fortes no segundo semestre, espera-se que as remessas de eletrônicos de consumo diminuam”, explica a TechInsights.

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Mudança no consumo de eletrônicos

Porém a empresa de análise de mercado já estima um cenário ainda pior, já que as tarifas entre os EUA e China já passam de 100%. Por isso, a indústria de semicondutores pode encolher 34% em 2026, chegando a US$ 696 bilhões até o fim deste ano e despencando para US$ 557 bilhões no ano que vem.

Report: If U.S.-China tariffs exceed 40%, next year’s semiconductor market size could shrink by around 34% compared to initial forecasts

According to market research firm TechInsights on the 26th, the growth of the global semiconductor market is expected to fluctuate… pic.twitter.com/f38lf91DaF

— Jukanlosreve (@Jukanlosreve) April 27, 2025

A TechInsight também prevê uma diminuição na demanda por GPUs com memória HBM, tecnologia dominada pela NVIDIA e amplamente usada para IA, além de queda no consumo de eletrônicos nos EUA e Europa:

“A partir do segundo semestre deste ano, a demanda por GPUs e HBM começará a diminuir. A demanda do consumidor por eletrônicos também cairá nos EUA e na UE”.

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