Think Tank de Mulheres do Agro da Forbes Brasil se Reúne Durante a Agrishow

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Ribeirão Preto, a capital brasileira do agronegócio, tem sido o palco para exibição das máquinas mais tecnológicas do mundo na Agrishow, maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, nos últimos dias. Na desta quarta-feira (30), a Forbes Brasil aproveitou esse momento para reunir, por mais um ano, as cerca de 50 mulheres que integram o Forbes MulherAgro (FMA), think tank composto por produtoras rurais e lideranças do setor.

“Esse encontro, durante a semana da Agrishow, é muito especial. O agro é a locomotiva do Brasil e nada melhor do que celebrar as mulheres que fazem esse setor acontecer. Espero que o grupo fique cada vez mais forte e que sigamos levando o poder feminino no agro para o país e para o mundo”, diz Katarina Camarotti, sócia da Forbes Brasil.

Para Nina Ploger, presidente do FMA, a ocasião é simbólica. “São 30 anos de Agrishow, o terceiro dia de feira e nosso terceiro encontro em Ribeirão. É uma maravilha”, diz ela, que organizou um evento do grupo pela primeira vez como presidente. “Foram muitos aprendizados com essas mulheres. Visitei algumas propriedades e conversei com todas, e é impressionante como elas têm tanto poder nas mãos”.































O poder feminino no agro também é uma bandeira da Leticia Cardelli, diretora de agronegócio do Bradesco BBI, braço de investimento bancário do Bradesco, e patrocinador do evento desde a primeira edição, em 2023. “As mulheres têm total capacidade para movimentos estratégicos e decisões importantes. Vemos isso em muitos setores, mas no agro, ainda mais”, diz Letícia.

Camila Yu Mateus, diretora de marketing da JLR Brasil, responsável por Discovery, Jaguar, Defender e Range Rover, afirma que é uma honra celebrar as lideranças femininas no agro. “Somos apoiadores do evento desde a primeira edição, primeiro como Defender e agora, Range Rover e isso é muito importante porque somos uma marca para as lideranças”, diz. O Power Dinner Forbes MulherAgro, como é chamado esse encontro do FMA – há outros durante o ano – também contou com o apoio da casa de champagnes Veuve Clicquot e da joalheria Prya.

O encontro reuniu figuras importantes do grupo, como as veteranas Helen Jacintho, que foi presidente do grupo e cofundadora do Forbes MulherAgro. “A Helen foi fundamental para estruturarmos o grupo, quando começamos a pensar nele lá em 2021 com a lista das 100 Mulheres Poderosas do Agro. Ele nasceu como um movimento de conexões que faz todo o sentido para o ecossistema de comunicação da Forbes Brasil”, diz Vera Ondei, editora de agro na Forbes. “Há 43 países com suas publicações Forbes, mas o Brasil, liderado por Antonio Camarotti, é o único com uma vertical agro.”

Entre as várias histórias que vão sendo construídas, a de Flávia Facchini, das fazendas Alvorada, Fortaleza e São José, em Barra do Garças (MT), é um exemplo da força das conexões femininas. Ela contou a sua história de resiliência e superação em um momento de extrema fragilidade, ao perder o pai. “O FMA não só me salvou, como me ajudou a tocar a fazenda que herdei do meu pai”, conta Flávia. “Estava com muitas dificuldades e bem desanimada ao assumir os negócios. Mas, certo dia, em 2022, fui convidada para um encontro do FMA e todos me disseram: ‘você não vai desistir, estamos com você’”. Não por acaso, e com a ajuda de muitas mulheres, hoje ela está à frente da gestão das propriedades que totalizam uma área de 21 mil hectares.

Flávia contou para o grupo como tem inovado na gestão, implantando mais ferramentas tecnológicas e estudando formas de integrar a criação de gado nelore com sistemas agrícolas e florestais. “Sabia que mulheres gestoras de fazendas existiam, mas não sabia onde encontrá-las, não era palpável para mim. Mas ainda bem que finalmente nos encontramos, porque nada disso teria acontecido se eu não tivesse contado com a ajuda desse grupo”.

Natasha Caiado, catalisadora do livro Ensemble – De Solo a Sinfonia, e criadora do grupo Uma Sobe e Puxa a Outra, diz que essa história representa como as mulheres podem ajudar outras a crescerem. “Cada uma delas têm um super poder único. Juntando esses poderes, elas podem chegar em lugares absurdos”. Luiza Fatorelli, CEO da fazenda SJ Margarida, concorda. “Esse grupo me dá força para continuar o legado na minha família e para ir além, porque sei que esse grupo vai me apoiar”, diz ela. Entre as 139 histórias do livro, cinco são de mulheres do FMA, um projeto que tem toda a renda convertida a uma entidade que acolhe crianças em estado de vulnerabilidade.

Para Roberto Rodrigues, ex-ministro da Agricultura que foi homenageado pelo grupo na edição de 2024 do Power Dinner FMA, é essa força feminina no setor que vai garantir o protagonismo do Brasil no seu papel mais importante: o de garantir a segurança alimentar global. “As mulheres são capazes de defender qualquer tema. Elas vão ajudar o Brasil a ser o campeão mundial da segurança alimentar”, diz ele.

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