Santa Catarina intensifica medidas de defesa sanitária após confirmação de foco de Influenza Aviária no Rio Grande do Sul

Diante da confirmação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)  de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) de Santa Catarina e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) emitiram a Nota Técnica n.º 001/2025 com medidas sanitárias visando garantir a proteção do estado e dar segurança aos países importadores.

Por meio da Portaria Mapa n.º 795, de 15 de maio de 2025, foi declarado estado de emergência zoossanitária no município de Montenegro, no Estado do Rio Grande do Sul, por 60 dias, em função da detecção da infecção pelo vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em estabelecimento de aves comerciais.

Secretaria e Cidasc alertam que o momento requer atenção máxima e, diante da importância econômica e social da avicultura para o Estado de Santa Catarina, a adoção dessas medidas é de extrema relevância. A depender da evolução do cenário epidemiológico, novas medidas poderão ser adotadas pela Cidasc para proteger a avicultura catarinense.

Os produtores devem reforçar as medidas de biosseguridade e proibir visitas de pessoas alheias ao sistema de produção. “Cabe à Cidasc, a todo o setor produtivo e à sociedade vigiar. Importante também avisar a Cidasc em caso de suspeita de doença nas aves ou de alta mortalidade, além de cuidar muito da biosseguridade de sua produção. Cuidados com a água, com a ração, com telas, calçados e roupas, não ter visitas para entrar no aviário. Fechar as aves de subsistência em um local telado, pois sabemos que o vírus está circulando e temos que manter as aves silvestres afastadas desses ambientes. Importante saber que a carne de aves e ovos não transmitem a doença ao ser humano, podem e devem ser consumidos normalmente”, pontua a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Aves mortas ou com sinais clínicos da doença não devem ser manipuladas. É de extrema importância a comunicação imediata à Cidasc em caso de aves de qualquer espécie apresentando sinais clínicos de Influenza Aviária (sinais respiratórios, neurológicos, tais como dificuldade respiratória, secreção ocular, andar cambaleante, torcicolo ou girando em seu próprio eixo, ou mortalidade alta e súbita). Essa comunicação pode ser realizada utilizando o sistema e-Sisbravet no link: bit.ly/notificarcidasc ou bit.ly/SISBRAVET, ou ainda, diretamente em um escritório local da Cidasc, contatos disponíveis no site cidasc.sc.gov.br/estrutura-organizacional. 

Conforme o Mapa, esse é o primeiro foco de IAAP detectado em sistema de avicultura comercial no Brasil. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa. A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), é uma doença das aves causada por vírus. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas).

Informamos que o consumo da carne de aves e ovos é seguro e não representa qualquer risco ao consumidor final.

Por Alessandra Carvalho- Assessoria de Comunicação 

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