Coinbase é a primeira corretora de cripto na S&P 500; entenda

A corretora de criptomoedas, Coinbase, integra nesta segunda-feira (19) a S&P 500, um dos principais índices do mercado financeiro que reúne ações das maiores empresas listadas na Bolsa de Nova York. A exchange é a primeira companhia do setor a fazer parte do índice. 

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De acordo com comunicado da S&P, as ações da Coinbase vão substituir as da empresa de serviços financeiros, Discover Financial Services. A troca será feita na abertura do mercado americano às 10h30 (horário de Brasília). 

A Coinbase é uma das maiores corretoras de criptomoedas dos Estados Unidos. Na plataforma, é possível comprar, vender e armazenar criptomoedas, como Bitcoin e Ethereum.


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A corretora já fazia parte da bolsa Nasdaq, focada em ações de tecnologia, desde 2021. E, para conseguir entrar no índice S&P 500, precisou aculumar lucros nos últimos quatro trimestres e estar entre as 500 empresas mais valiosas nas bolsas dos EUA. 

Entrada na S&P 500 impulsionou as ações

A novidade impulsionou as ações da corretora desde o anúncio. Ela fechou em alta de 9% na última sexta-feira (16) e, atualmente tem um valor de mercado de US$ 67 bilhões.

A entrada da Coinbase em um dos principais índices é vista de forma positiva por analistas e configura um momento de virada para o setor de criptomoedas. 

O analista da exchange Foxbit, Beto Fernandes, indica que o ingresso da Coinbase no S&P 500 é um movimento que estabelece as criptomoedas como ativos financeiros e tecnologia, não somente “uma indústria à parte”. 

“Estamos falando de uma empresa especificamente cripto entrando não só no mainstream do mercado financeiro, mas inclusive entre as maiores do mundo. Com isso, o mercado de criptomoedas senta à mesa com qualquer outra empresa, oferecendo soluções tão relevantes e atrativas quanto qualquer outra”, adiciona Fernandes. 

O Co-Ceo da Lumx, empresa de tecnologia para contratos inteligentes na blockachain, Caio Barbosa, aponta que a estreia da Coinbase no S&P 500 reforça a relevância crescente dos criptoativos no mercado financeiro tradicional. 

“Esse movimento acontece em um momento em que a Coibase intensifica suas iniciativas de integração, como os pagamentos de stablecoins, mostrando como o digital pode ser conectado ao tradicional de forma eficiente e segura”, acrescenta Barbosa. 

Antes da estreia, Coinbase sofreu ataque cibernético

Na última semana, a Coinbase confirmou o vazamento de dados de usuários da corretora de criptomoedas. De acordo com documento enviado às autoridades dos Estados Unidos, um hacker entrou em contato com a empresa nesta semana e alegou ter acesso aos dados pessoais dos usuários.

Neste mesmo contato, o agente malicioso solicitou US$ 20 milhões para evitar o vazamento. Entre as informações sob ameaça estavam nomes, endereços, e-mails, números de telefone e os quatro últimos dígitos de um documento pessoal do cidadão estadunidense, o Social Security Number (SSN). 

A empresa não aceitou a ameaça, mas disse que reembolsará os clientes afetados.

O ataque também interferiu nas ações da corretora que, na quinta-feira (15), tiveram uma queda de 7%.  E nesta segunda (19), na pré-abertura de mercado, está com uma queda de 2,9%. 

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