Pint of Science faz 10 anos levando divulgação científica aos bares do Brasil

A mais recente edição do Pint of Science, o maior festival de divulgação científica do mundo, acontece em 169 cidades brasileiras até quarta-feira (21). Com 10 anos de história no Brasil, o evento é realizado por mais de 2 mil voluntários dedicados a trazer ao palco “um gostinho” das pesquisas realizadas nas diferentes regiões do Brasil. 

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Na cidade de São Paulo, 12 estabelecimentos vão receber atividades dedicadas ao evento, que incluem 26 apresentações e a presença de mais de 50 pesquisadores. “O Pint of Science Brasil continua a ser um marco na divulgação científica, promovendo a troca de conhecimentos e inspirando futuras gerações a se interessarem por ciência e inovação”, comenta Eduardo Bessa, coordenador nacional do Pint of Science Brasil.

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Entre alguns pesquisadores que vão realizar apresentações, está Altay de Souza, pesquisador e divulgador científico do podcast Naruhodo!. O evento vai contar também com Paulo Nussenzveig, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP). 

Neste ano, o tema escolhido para o festival foi “Tempo de Mudanças” em colaboração com o Instituto Clima e Sociedade. Eduardo Bessa, professor da Universidade de Brasília e coordenador nacional do Pint of Science Brasil, destacou à Agência Brasil que a comunidade científica vem sentindo os impactos das mudanças climáticas. 

“Mas ninguém fez nada a respeito [das mudanças climáticas], talvez porque o futuro não fosse uma preocupação. O problema é que, agora, a gente está sentindo na pele o que imaginávamos que aconteceria com os ursos polares e com os nossos bisnetos”, alertou. 

O Pint of Science surgiu em Londres, no Reino Unido, em 2013. A ideia surgiu de Dr. Michael Motskin e Dr. Praveen Paul, pesquisadores do Imperial Colege London, que criaram o evento para convidar pessoas diagnosticadas com Parkinson e Alzheimer para conhecer o laboratório e as pesquisas em que trabalhavam. 

“O Pint of Science Brasil continua a ser um marco na divulgação científica, promovendo a troca de conhecimentos e inspirando futuras gerações a se interessarem por ciência e inovação”, finalizou Bessa.

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