Aumento no IOF: comprar no exterior vai ficar mais caro; entenda

As novas regras que aumentaram as alíquotas de Impostos sobre Operações Financeiras (IOF) podem fazer com que compras internacionais fiquem mais caras, dependendo da forma de pagamento. As mudanças já passam a valer a partir desta sexta-feira (23).

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Cartões de crédito, débito e pré-pago internacionais agora estão sujeitos a uma alíquota unificada de 3,5% para todas as operações. Trata-se de um aumento em relação aos 3,38% cobrados anteriormente, taxa que representava uma redução em relação a 2022 (6,38%), 2023 (5,38%) e 2024 (4,38%).

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Além disso, o imposto cobrado por remessas de moeda ao exterior também foi alterado para 3,5%, padronizando a alíquota com a cobrada no uso dos cartões. Até ontem, a taxa era de 1,1%. 


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Compras online
Compras no exterior vão ficar mais caras (Imagem: Danilo Berti/Canaltech)

Bancos e corretoras com carteiras internacionais foram rápidos para avisar suas bases de usuários. Na noite de ontem (22), as empresas enviaram notificações para os clientes por volta das 23h — ou seja, uma hora antes da alteração nas regras. 

“Converta antes da meia-noite e pague 1,1% de IOF. Novo valor de 3,5%, aprovado pelo governo, entra em vigor após o horário”, diz o alerta da Wise. 

Segundo a calculadora da Wise, para ter US$ 1.000 (o preço de um iPhone 16 Pro, por exemplo) na carteira, é preciso desembolsar R$ 5.983. Isso inclui a cobrança de uma tarifa de R$ 53 da empresa, além de R$ 200 de IOF. 

Importações não ganham taxa extra

Embora as operações com cartão ou carteira internacional estejam sujeita a taxas mais altas, as compras por importação de sites como o AliExpress, Temu ou Shein não têm valores alterados. 

Afinal, esse tipo de aquisição já está sujeita às regras vigentes, incluindo 20% ou 60% de impostos sobre importação de produtos abaixo ou acima de US$ 50, respectivamente. Há ainda a cobrança de ICMS, de arrecadação estadual, a taxas de 17% a 20%, dependendo do estado.

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