A NASA continua tentando resolver os problemas observados na nave Starliner, da Boeing. A espaçonave levou os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à Estação Espacial Internacional (ISS), mas retornou vazia à Terra após a agência espacial concluir que era perigoso demais trazê-los de volta na cápsula. Agora, a dupla permanece na ISS até 2025.
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Através do contrato com a NASA, a Boeing deveria lançar com sua espaçonave cerca de seis missões à Estação Espacial Internacional até o fim desta década. No entanto, oficiais da NASA declararam na sexta (28) que ainda pode demorar um pouco até o futuro da Starliner ser melhor definido.

“Estamos apenas começando – tentando entender como corrigir e retificar os problemas que estão na mesa”, comentou Richard Jones, gerente adjunto do Programa Commercial Crew, da NASA, em uma coletiva do retorno da missão Crew-8. Segundo ele, as equipes ainda vão se debruçar sobre os cronogramas e os requisitos necessários para cumpri-los.
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A Starliner foi lançada em 5 junho na missão CFT e se acoplou ao laboratório orbital no dia seguinte, apesar das falhas em seus propulsores. A NASA e a Boeing passaram alguns meses investigando o ocorrido, enquanto adiavam o retorno da espaçonave.
Vale lembrar que, como a CFT era uma missão experimental com uma espaçonave não totalmente certificada para voos tripulados, era natural que falhas ocorressem e que cronogramas mudassem. Já a Starliner-1, a primeira missão operacional do veículo, deveria ser lançada em 2025; agora, é preciso aguardar para sabermos se o lançamento vai acontecer conforme o planejamento original.
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