Taxa de Desemprego MENOR em 7 estados do Brasil em 2024

O mercado de trabalho no Brasil apresentou sinais de recuperação durante o terceiro trimestre de 2024. A taxa de desemprego ficou em 6,9%, registrando uma queda de 0,5 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior. Este resultado não só representa a menor taxa do ano, mas também uma das menores desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012.

Em termos de volume absoluto, o número de desocupados caiu significativamente, atingindo cerca de 7 milhões de brasileiros, uma diminuição de 7,2% em relação ao período entre abril e junho. Este cenário otimista no mercado de trabalho pode ser atribuído à expansão de diversas atividades econômicas, impulsionadas pelo aumento do consumo das famílias desde o segundo semestre de 2022.

Como as Regiões do Brasil Foram Impactadas?

A análise das grandes regiões do Brasil revela uma tendência de queda nas taxas de desemprego ao longo do terceiro trimestre de 2024. O Norte registrou uma diminuição de 6,9% para 6,6%, enquanto o Nordeste viu sua taxa reduzir de 9,4% para 8,7%. Similarmente, o Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentaram quedas para 4,9%, 6,2% e 4,1% respectivamente.

Quais Estados Tiveram Desempenho de Destaque?

Entre os estados, houve variações expressivas nas taxas de desemprego. Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia destacaram-se com as menores taxas: 2,8%, 2,3% e 2,1%, respectivamente. Por outro lado, Pernambuco, Bahia e Distrito Federal apresentaram as maiores taxas, sendo 10,5%, 9,7% e 8,8%, respectivamente. Outros estados como o Rio de Janeiro, que teve queda de 9,6% para 8,5%, também mostraram melhorias significativas.

Como o Desemprego Difere Entre Gêneros e Grupos Raciais?

A distinção nas taxas de desocupação por gênero continua a evidenciar desigualdades persistentes. As mulheres registraram uma redução de sua taxa de desocupação de 8,6% para 7,7%, enquanto os homens tiveram uma diminuição de 5,6% para 5,3%. Quando analisadas por raça, todas as categorias apresentaram redução: brancos de 5,5% para 5%, pretos de 8,5% para 7,6%, e pardos de 7,8% para 7,3%.

Créditos: depositphotos.com / scrisman

Qual foi a Tendência do Rendimento Médio no Brasil?

O rendimento médio habitual dos trabalhadores permaneceu relativamente estável, sendo registrado em R$ 3.227 por mês no trimestre que terminou em setembro de 2024. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, verificou-se um aumento de 3,7% nos rendimentos. Entretanto, uma análise mais detalhada mostra que a Bahia foi o único estado a registrar uma queda no rendimento médio real, de 5,8%, enquanto seis outros estados apresentaram aumento significativo.

Observando a remuneração por gênero, encontram-se disparidades: os homens ganharam em média R$ 3.459, enquanto o rendimento médio das mulheres foi de R$ 2.697. Apesar das diferenças, a estabilidade geral nos rendimentos reflete uma economia em recuperação, prometendo melhorias contínuas no mercado de trabalho nacional.

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