Pelé, “o Rei da política”!? Jogadores de Futebol ganham mais no gramado ou no planalto?

O mundo do futebol e da política parecem, à primeira vista, universos distantes e desconexos. No entanto, ao longo dos anos, diversos jogadores renomados penduraram as chuteiras e cruzaram a linha para o campo político, buscando aproveitar a popularidade adquirida dentro das quatro linhas. Confira no artigo inspirado no Brasil Financeiro como no Brasil, essa transição é exemplificada por nomes como Romário e Bebeto, heróis da Copa do Mundo de 1994.

Romário, conhecido por seus dribles e gols, deixou o futebol em 2009 após marcar seu polêmico e sonhado milésimo gol. Apenas um ano depois, em 2010, ele iniciou sua carreira política ao ser eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro. Em 2014, avançou no cenário político, conquistando uma cadeira no Senado. Seguindo sua paixão por mudanças sociais, Romário tentou o cargo de governador em 2018, mas sem sucesso. Em 2022, reafirmou sua presença no Senado com um salário bruto de R$ 41.650,92.

Bebeto: De Parceiro na Copa a Deputado Estadual

Bebeto, conhecido por sua celebrada parceria com Romário nas conquistas da seleção brasileira, também encarou o desafio político. Ele foi eleito deputado estadual pelo Rio de Janeiro em 2010, conseguindo dar continuidade a seu mandato em 2014 e 2018. Apesar do sucesso inicial, decidiu não se candidatar à reeleição em 2022 e, dois anos depois, não teve êxito ao disputar uma vaga na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro em 2024.

A Participação de Outras Personalidades do Futebol na Política

Mas não foram apenas Romário e Bebeto que deram este salto. O ex-goleiro Danrlei, do Rio Grande do Sul, é outro exemplo notável. Eleição após eleição, conseguiu somar quatro mandatos consecutivos como deputado federal desde 2010, mesmo assumindo a Secretaria de Esporte e Lazer do RS em diversos momentos. Atualmente, seu salário como deputado é de R$ 44.008,52.

Por Que Jogadores de Futebol Migraram para a Política?

A migração de jogadores de futebol para a política é um fenômeno que desperta curiosidade. A visibilidade e o carisma adquiridos nos campos são elementos cruciais que facilitam essa transição. Além disso, muitos ex-atletas sentem-se impulsionados a retribuir ao país de origem, buscando melhorias para as comunidades que outrora os ovacionaram. A história de Pelé, ao assumir o Ministério do Esporte entre 1995 e 1998, destaca essa intenção de impacto social por meio de legislações como a Lei Pelé, que transformou regras fundamentais no futebol brasileiro.

Créditos: depositphotos.com / andreadelbo

O Futuro da Interseção entre Futebol e Política no Brasil

Apesar das vitórias e derrotas, a participação de figuras do esporte na política continua a fomentar debates sobre a eficácia e motivação por trás dessa transição. Alguns, como Joel Santana e o ex-atacante Dinei, não conseguiram converter a popularidade esportiva em sucesso político. O caso de Alexandre Kalil, porém, exibe o potencial de liderança, após servir como prefeito de Belo Horizonte de 2017 a 2022.

A interseção entre futebol e política no Brasil segue um caminho fascinante e, por vezes, imprevisível. Ex-atletas frequentemente carregam consigo esperança e expectativas dos eleitores, revelando que as lições aprendidas no campo podem, sem dúvida, influenciar e moldar arenas políticas complexas.

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