Uma “nuvem de estimação” da Nova Zelândia deu as caras novamente na ilha sul do país, na mesma cadeia montanhosa onde surge há décadas — é uma altocumulus alongada apelidada de “Taieri Pet”, comumente confundida com um OVNI, ou seja, Objeto Voador Não-Identificado.
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A nuvem lenticular (em formato de lente) costuma aparecer entre as cidades de Middlemarch e Hyde, na Ilha Sul da Nova Zelândia, variando ligeiramente de tamanho. Fotografada via satélite, a última aparição da nuvem chegou a cerca de 11,5 quilômetros de extensão.
A formação da nuvem de estimação
Nuvens altocumulus lenticulares como a Taieri Pet se formam quando ondas de ar passam por barreiras topográficas, como serras montanhosas, forçando a água vaporizada a se condensar em camadas verticais. A nuvem de estimação neozelandesa se forma quando o ar húmido passa pela Cordilheira Rock and Pillar, à esquerda da nuvem na fotografia em questão.
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@WeatherWatchNZ 20 years flying, this is the most impressive cloud I have seen. 15000ft Central Otago pic.twitter.com/AEbn5wNVgc
— Geoff Beckett (@beckett_geoff) August 29, 2020
A nuvem Taieri Pet, em particular, é mantida em sua posição e esculpida pelos ventos perpendiculares que vêm do norte, assumindo o formato curioso já famoso. Ela fica quase parada no céu, e, quando vista lateralmente, aparenta ter várias camadas muito bem definidas e empilhadas, como uma pilha de panquecas ou de pratos, segundo relatos e fotografias, de até dezenas de metros de altura.
Como podem ficar muito altas, as nuvens lenticulares podem ser um risco surpreendente à aviação — aviões podem sofrer turbulências quando voam em meio a tais nuvens, já que as correntes verticais de vento que sobem e descem podem sacudi-los. As temperaturas baixas das nuvens também podem fazer com que gelo se forme nas aeronaves.
Nuvens lenticulares podem ser um sinal de que o clima está prestes a mudar, sendo seguidas por chuvas mais severas. Já que possuem um formato arredondado, acredita-se que muitos avistamentos de OVNI possam ser explicados por elas.
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