Salva por um triz: Justiça decide inocentar mulher que estava no corredor da morte nos EUA

Uma prisioneira que estava no corredor da morte no estado americano do Texas foi considerada inocente por um juiz . E ele recomendou que a condenação da mulher pelo assassinato da própria filha fosse anulada, já que novas evidências indicaram que a vítima morreu em uma queda acidental.
Melissa Lucio foi acusada de matar a filha Mariah, de 2 anos. A condenação aconteceu em 2008, mas Melissa sempre sustentou que a menina tinha caído acidentalmente e que o processo teve supostas provas que eram falsas, além de testemunho também falso.
Melissa teve o apoio da influenciadora e estrela de reality show Kim Kardashian, que soube do caso em 2022 e ficou comovida com um apelo feito pelos filhos da prisioneira. Melissa tem 14 filhos. Dez deles escreveram ao governador e ao Conselho de Perdão e Liberdade Condicional do Texas pedindo a retirada da sentença.
Nos Estados Unidos, a pena de morte é aplicada em crimes como assassinato em primeiro grau, especialmente quando há circunstâncias agravantes. A execução geralmente ocorre por injeção letal, embora em alguns estados ainda haja cadeira elétrica e fuzilamento. Veja outros países que também aplicam pena de morte.
Na China, crimes como homicídio, tráfico de drogas e corrupção podem levar à pena capital, sendo a execução normalmente feita por injeção letal ou fuzilamento em locais públicos.
Na Arábia Saudita, a pena de morte é aplicada em casos de homicídio, estupro, terrorismo e blasfêmia, com execuções geralmente realizadas por decapitação em público
No Irã, assassinato, tráfico de drogas, estupro e apostasia são crimes puníveis com a pena de morte, com execuções por enforcamento sendo a forma mais comum
No Japão, a pena de morte é aplicada principalmente em casos de assassinato em massa ou crimes particularmente cruéis, e as execuções são realizadas por enforcamento em segredo.
Na Coreia do Norte, crimes contra o Estado, como espionagem ou traição, além de assassinatos, podem resultar na pena de morte, com execuções por fuzilamento ou enforcamento
No Paquistão, a pena de morte é usada em casos de assassinato, terrorismo e blasfêmia, com a execução por enforcamento sendo a forma mais comum
No Egito, crimes como terrorismo, assassinato e traição podem levar à pena capital, com as execuções ocorrendo principalmente por enforcamento
Em Belarus, o único país europeu a ainda aplicar a pena de morte, crimes como homicídio agravado e terrorismo são punidos com execução por fuzilamento.
Na Índia, assassinato, terrorismo e crimes sexuais graves, como estupro em grupo com morte, podem resultar na pena de morte, com execuções sendo realizadas por enforcamento
Em Bangladesh, a pena de morte é usada para crimes como assassinato, estupro e terrorismo, com a execução por enforcamento sendo a forma mais comum
Na Malásia, tráfico de drogas e assassinato são crimes que levam à pena de morte, que geralmente é realizada por enforcamento
No Vietnã, crimes como homicídio, tráfico de drogas e corrupção grave podem resultar em pena de morte: execução por fuzilamento
No Iraque, assassinato, terrorismo e crimes contra o Estado podem resultar na pena capital. As execuções são feitas por enforcamento.
Na Tailândia, a pena de morte na Tailândia é aplicada principalmente para crimes graves, como homicídio premeditado, tráfico de drogas em grande escala e crimes relacionados à segurança nacional, como traição. Geralmente, por injeção letal.
Na Indonésia, crimes relacionados ao tráfico de drogas e assassinato podem ser punidos com a pena capital, geralmente aplicada por fuzilamento. Dois brasileiros foram executados por fuzilamento na Indonésia por entrarem com drogas no país.
Em 18/1/2015, Marco Archer Cardoso Moreira foi o primeiro brasileiro a ser executado na Indonésia. Ele foi preso em 2003, quando tentou entrar no país com 13,4 kg de cocaína escondidos em sua asa-delta. Marco foi morto após passar mais de uma década no corredor da morte.
Em 29/4/2015, Rodrigo Gularte também foi executado. Condenado por tráfico de drogas, Rodrigo tinha sido preso em 2004 ao tentar entrar na Indonésia com 6 kg de cocaína escondidos em pranchas de surfe. Apesar de sua família ter alegado que ele sofria de esquizofrenia, o governo indonésio não aceitou a condição como motivo para suspender a execução.
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