Banco Master, JBS (JBSS3), Petrobras (PETR4) e outros destaques desta segunda-feira (31)

A compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), o investimento da JBS (JBSS3) para construir duas fábricas no Vietnã e a nomeação de novo conselheiro de administração pela Petrobras (PETR4) são alguns dos destaques corporativos desta segunda-feira (31).

Confira os destaques corporativos de hoje

BRB compra Banco Master

Banco de Brasília (BRB) comprou o Banco Master, apurou Lauro Jardim, do O Globo. Segundo informações do colunista, o conselho do BRB aprovou a compra e o negócio deverá ser anunciado nos próximos dias.

A operação envolve a aquisição de 48% das ações ordinárias (com direito a voto) do Master, mas somando ordinárias e preferenciais, o percentual chega a 60%.

O negócio inclui também duas operações do Master, o will bank e o Credcesta. Daniel Vorcaro, que preside o banco, irá para o conselho do BRB.

No entanto, o Banco Central pode barrar a operação de compra. De acordo com o jornal, que ouviu fontes a par do assunto, a transação é arriscada, visto que o banco possui dificuldade de captação de recursos e vinha pagando taxas muito acima dos rivais, de 140% do CDI em seus CDBs.

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Outros bancos privados sondaram a compra, porém recuaram da oferta devido aos ativos arriscados, como precatórios e ações de empresas em dificuldades.

Em nota, o BC disse que aguarda o pedido formal de avaliação do negócio, acertado por R$ 2 bilhões de acordo com fontes.

Para uma fonte, também ouvida pelo jornal, não há sinergia nas operações do Master e do BRB. Essa fonte observa ainda que o banco de Brasília não teria o controle do Master na nova estrutura.

Money Times entrou em contato com o Master e o BRB e aguarda um posicionamento.

JBS (JBSS3) vai investir US$ 100 milhões para construir duas fábricas no Vietnã

A processadora de alimentos JBS (JBSS3) informou neste sábado que irá investir US$ 100 milhões na construção de duas fábricas no Vietnã, visando expandir sua presença na região e fortalecer sua posição no mercado global.

Segundo comunicado da companhia, as plantas serão responsáveis pela produção de carne bovina, suína e de aves, e utilizarão, principalmente, matérias-primas importadas do Brasil, destinadas a abastecer o mercado vietnamita e de outros países do Sudeste Asiático.

O acordo foi formalizado nesta madrugada por meio de um memorando de entendimento com o governo vietnamita, disse a JBS.

O negócio foi selado durante visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Vietnã, que marcou a abertura do mercado vietnamita à carne brasileira e teve a JBS como parte da delegação empresarial que acompanhava o presidente.

Petrobras (PETR4) nomeia novo conselheiro de administração

A Petrobras (PETR4) anunciou a nomeação de Aloisio Macário Ferreira de Souza para o Conselho de Administração, substituindo Marcelo Gasparino da Silva, que renunciou ao cargo.

Aloisio permanecerá no cargo até a próxima Assembleia Geral, marcada para 16 de abril de 2025, quando ocorrerá nova eleição para os oito assentos do Conselho. Ele é indicado pelos acionistas minoritários e poderá participar da eleição por voto múltiplo, se houver.

Formado em Ciências Contábeis, Aloisio possui diversos MBAs e certificações do IBGC para atuação em conselhos. Ele já atuou em cargos de liderança na Usiminas, Banco do Brasil, Eletrobras e outras grandes empresas. Atualmente, é conselheiro da Cemig, Gasmig e Norte Energia.

Eneva (ENEV3): Atmos, Dynamo e Velt encerram acordo de acionistas na companhia

Eneva (ENEV3) informou ao mercado que a Atmos Capital, Dynamo Administração de Recursos, Dynamo Internacional e Velt Partners realizaram o distrato do acordo de acionistas que detinham desde 2020 na companhia. Com isso, não há mais vínculo das gestoras, entre si ou com terceiro, por um acordo de acionistas referente às ações da companhia.

Dividendos de até R$ 2 bilhões: Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e mais 2 empresas têm ‘data com’

Quatro empresas têm ‘data com’ programada para dividendos juros sobre capital próprio (JCP) entre o último dia de março e os primeiros de abril.

Nesta segunda-feira (31), os acionistas do Bradesco (BBDC4) garantem uma fatia dos JCP de R$ 2,3 bilhões, correspondentes a R$ 0,207112492 por ação ordinária e R$ 0,227823742 por preferencial. A distribuição será realizada até 31 de outubro.

No mesmo dia, o Itaú Unibanco (ITUB4) tem data base para juros de R$ 0,015 por papel. A data de pagamento está marcada para 2 de maio.

Os acionistas da TIM (TIMS3) também garantem JCP de R$ 0,202495716 por ação na segunda. O pagamento — no valor total de R$ 490 milhões — será efetuado em 30 de junho de 2026.

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Casas Bahia (BHIA3) anuncia incorporação da controlada Globex Administradora de Consórcios

Casas Bahia (BHIA3) quer incorporar sua subsidiária Globex Administradora de Consórcios (GAC) e teve a proposta para isso aprovada na última semana pelo seu conselho de administração.

A proposta prevê uma absorção integral da GAC, que deixará de existir como uma empresa independente. Segundo fato relevante, a operação não irá resultar em aumento do capital social da companhia, nem na emissão de novas ações ou qualquer alteração na composição acionária.

A avaliação da proposta ocorrerá em assembleia geral extraordinária convocada para o dia 30 de abril, às 11h, de forma online.

A Casas Bahia calcula que os custos e despesas totais gerados pela incorporação girem em torno de R$ 70 mil, a serem arcados pela companhia.

Mobly (MBLY3) diz que mudanças pedidas pela home24 ‘destroem valor’ aos acionistas

A Mobly (MBLY3) recebeu uma solicitação da home24 para incluir temas na ordem do dia da próxima assembleia geral. A empresa alemã, que detém 44,38% do capital social da Mobly, propôs a alteração do artigo 36 do estatuto social da companhia e, sob certas condições, a exclusão dos artigos 35 a 40 do mesmo documento.

Em reunião do conselho de administração, realizada para discutir a proposta, a recomendação unânime foi para que os acionistas rejeitem a proposta da home24.

Segundo o conselho, as mudanças sugeridas poderiam prejudicar a companhia e destruir valor ao acionistas ao remover proteções contra aquisições sem a existência de uma oferta vinculante e um preço justo pelo controle da empresa.

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Oi (OIBR3) começa a retirar redes de cobre de telefonia, que serão vendidas como sucata

Após vender uma série de negócios, a Oi (OIBR3), em recuperação judicial pela segunda vez, começou a desmobilizar um dos seus últimos ativos, que também é um dos mais simbólicos.

As redes de cobres que, por décadas, serviram para o funcionamento da telefonia fixa no País. Agora isso vai virar sucata.

A desmobilização das redes da operadora é um desdobramento do processo que culminou na mudança no regime de prestação do serviço de telefonia fixa.

*Com informações da Reuters e Estadão Conteúdo

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