Tempestade com granizo deixa rastro de destruição e prejuízos em SC; avicultor perde 13 mil animais


São Joaquim, Anita Caribal e Chapecó foram algumas das cidades afetadas. Rajadas de vento chegaram a 90 km/h. São Joaquim, Anita Caribal e Chapecó foram algumas das cidades afetadas
Jornal Nacional
Um temporal destelhou casas e destruiu lavouras em Santa Catarina.
Segundo moradores, o granizo caiu por apenas 20 minutos, mas causou estragos em alguns bairros de São Joaquim.
A cidade da Serra Catarinense é a maior produtora de maçã do país. Em alguns pomares, as redes de proteção não deram conta de tanto gelo, e boa parte da safra foi perdida. A prefeitura decretou situação de emergência.
Na noite desta sexta-feira (18), na mesma região, a cidade de Anita Garibaldi enfrentou uma tempestade com ventos fortes e muito granizo.
O gelo cobriu os quintais e as ruas da cidade. Não houve vítimas, desabrigados ou desalojados. Na manhã deste sábado (19), o trabalho foi de limpeza.
Já em Chapecó, a chuva foi acompanhada de rajadas de vento. Durante a manhã, os reflexos do temporal podiam ser vistos pela cidade do Oeste Catarinense. Cerca de 79 casas foram atingidas. Ninguém ficou ferido e não há registro de desalojados ou desabrigados.
Dezenas de árvores caíram, algumas arrancadas pela raiz.
“Foi terrível! Terrível! Eu moro aqui há 65 anos. Nunca tinha visto coisa igual’, relata Antônio Folle, produtor rural.
Apesar dos prejuízos, Santa Catarina não registrou feridos e nem as famílias precisaram deixar suas casas.
Segundo a Defesa Civil do estado, as rajadas de vento chegaram a 90 km/h, resultado de um fenômeno meteorológico conhecido como microexplosão atmosférica. A tempestade também deixou prejuízo no campo.
‘Onde ele pegou foi derrubando tudo. Por enquanto ainda não foi feito levantamento dos milhos que foram perdidos, as estufas que têm que reformar de volta, o que foi perdido de produto passa de 50, 60 mil reais mais ou menos, né?”, afirma o produtor de hortaliças Genomar Tomasi.
E o vento foi tão forte que derrubou um aviário inteiro em Chapecó. São pelo menos 1.200 m² de construção. Por conta disso, 13 mil animais foram perdidos.
“A gente tem seguro, no caso, mas não vai dar pra reconstruir de novo. Com certeza acho que vamos parar por aí”, lembra Loacir Tormen, avicultor.
LEIA TAMBÉM
Polícia do RS facilita pedidos de medida protetiva após registrar seis feminicídios em 24h; veja o que muda
Adicionar aos favoritos o Link permanente.