EUA pode reduzir tarifas sobre a China para patamar entre 50% e 65%, diz jornal

O governo dos Estados Unidos está reavaliando as tarifas aplicadas contra os produtos importados da China.

Segundo informações do Wall Street Journal, a Casa Branca estuda a possibilidade de reduzir tarifas para um patamar entre 50% e 65%.

Também está em análise uma abordagem escalonada, semelhante à proposta pelo comitê da Câmara sobre a China no final do ano passado: tarifas de 35% para itens que não representem ameaça à segurança nacional dos EUA e de, no mínimo, 100% para produtos considerados estratégicos aos interesses americanos.

Qualquer medida, no entanto, deverá ser coordenada com as negociações em andamento com Pequim, e não adotada de forma unilateral. O presidente Donald Trump ainda não tomou uma decisão final; as discussões seguem em andamento e diversas opções estão sendo consideradas.

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Desde que voltou à Casa Branca, Trump elevou as tarifas sobre as importações chinesas para 145%. Em retaliação, a China aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 125%.

A reação negativa do mercado, porém, levou a Casa Branca a reconsiderar as medidas. Na terça-feira (22), Trump afirmou estar disposto a reduzir as tarifas sobre produtos chineses, mas descartou eliminá-las completamente.

Pequim, por sua vez, sinalizou abertura para negociações comerciais com os EUA, embora tenha alertado que não aceitará tratativas sob ameaças constantes da Casa Branca.

Nesta quarta-feira (23), Trump declarou que os Estados Unidos buscarão um acordo comercial justo com a China. Ainda assim, voltou a criticar a segunda maior economia do mundo e a União Europeia, acusando ambos de se aproveitarem dos EUA. Segundo ele, as tarifas permitirão ao governo reduzir substancialmente os impostos.

No mercado, o tom mais conciliador impulsionou os ativos. Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o índice Nasdaq subia 3,93%, seguido pelo S&P 500 (+2,81%) e pelo Dow Jones (+2,35%).

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*Com informações do Wall Street Journal, Reuters e Broadcast

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