Vale (VALE3), Auren Energia (AURE3), Magazine Luiza (MGLU3) e outros destaques desta sexta-feira (25)

O resultado do primeiro trimestre de 2025 (1T25) da Vale (VALE3), os dividendos anunciados pela Auren Energia (AURE3) e captação de recursos no exterior do Magazine Luiza (MGLU3) são alguns dos destaques corporativos desta sexta-feira (25).

Confira os destaques corporativos de hoje

Vale (VALE3): Lucro líquido cai 17% no 1T25, a US$ 1,4 bilhão

A Vale (VALE3) registrou lucro líquido de US$ 1,39 bilhão no primeiro trimestre de 2025, uma baixa de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado nesta quinta-feira (24).

Analistas esperavam por lucro líquido de US$ 1,62 bilhão, de acordo com projeções reunidas pela Bloomberg. No after hours, as ADRs da empresa recuavam 0,5% em Nova York. 

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A companhia foi negativamente impactada por menores preços de minério de ferro e níquel, que foram parcialmente compensados por maiores volumes de vendas, custos unitários mais baixos no minério de ferro e melhor desempenho da Vale Base Metals.

O Ebitda ajustado da companhia recuou 9%, para US$ 3,11 bilhões, enquanto a receita líquida de vendas teve queda de 4%, a US$ 8,11 bilhões.

Auren Energia (AURE3) pagará R$ 59,6 milhões em dividendos

A  Auren Energia informou nesta quinta-feira (24) que aprovou a distribuição de R$ 59,6 milhões em dividendos. O valor representa 25% do lucro líquido ajustado de 2024 e corresponde a R$ 0,057 por ação ordinária da companhia.

Terão direito aos dividendos os acionistas com posição em 24 de abril de 2025. A partir de 25 de abril, as ações passarão a ser negociadas como ex-dividendos.

O pagamento será feito em parcela única no dia 5 de maio de 2025, sem atualização monetária ou incidência de juros, disse a empresa.

Magazine Luiza (MGLU3) ‘descola’ US$ 130 mi no exterior; veja para onde vai recurso

O Magazine Luiza conseguiu captação de recursos de US$ 130 milhões junto à International Finance Corporation (IFC), que pertence ao Banco Mundial, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira.

Segundo a companhia, os recursos serão utilizados para financiar a maior parte dos investimentos em tecnologia, incluindo:

• a evolução da plataforma de marketplace;
• advertising (serviços para divulgar marcas e produtos online);
• fintech;
• fulfillment (logística de armazenagem e entrega de produtos) e;
• cloud (uso da internet para armazenar e rodar sistemas e dados);

“Essa é a primeira transação entre o Magalu e a IFC, uma instituição de desenvolvimento mundialmente renomada por financiar projetos sustentáveis do setor privado. Esta é uma operação clean, com prazo total de 5 anos, incluindo 2 anos de carência”.

Não é só isso que é inédito. O financiamento terá benefícios relacionados ao cumprimento de determinadas metas socioambientais, com destaque para logística reversa e destinação para reciclagem de produtos eletroeletrônicos.

Copel (CPLE6) pagará R$ 1,25 bilhão em dividendos

A Copel (CPLE6) anunciou nesta quinta-feira (24) que vai distribuir R$ 1,25 bilhão em dividendos aos acionistas. A decisão foi aprovada durante a 70ª Assembleia Geral Ordinária da companhia.

O pagamento será feito em 15 de maio de 2025 para quem tiver ações até o fim do pregão de 24 de abril. A partir do dia 25, os papéis passam a ser negociados sem direito aos proventos.

Cada ação ordinária dará direito a R$ 0,39, enquanto as ações preferenciais classe A e B receberão R$ 0,43 por papel.

O valor será depositado diretamente na conta bancária cadastrada pelo acionista, informou a Copel.

Brava Energia (BRAV3): Novo diretor de operações offshore toma posse

A Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado que Carlos José do Nascimento Travassos tomou posse no cargo de diretor de operações offshore (no mar), após a ratificação da sua indicação como diretor estatutário pelo conselho da companhia.

Travassos é Engenheiro Mecânico e possui pós-graduação em gestão de negócios em óleo e gás e energias renováveis. Possui 39 anos de experiência e ocupou até dezembro de 2024 o cargo de vice-presidente de investimento e tecnologias digitais da Braskem.

Multiplan (MULT3) registra queda de 12,4% no lucro líquido no 1T25 com operação recorde

A Multiplan (MULT3) registrou um lucro líquido de R$ 234 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 12,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. O recuo já era esperado pela companhia por conta da estratégia de recompra de ações.

Armando D’Almeida, CFO da Multiplan, explicou em entrevista ao Money Times que os R$ 2 bilhões usados para diminuir o tamanho da empresa através da recompra, embora impulsionassem o lucro por ação em 44,1%, elevaram as despesas financeiras e derrubaram o lucro geral.

Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) somou R$ 400,6 milhões no trimestre, um crescimento de 2,5% ano a ano e levemente acima da expectativa média de analistas, de R$ 398,3 milhões, segundo dados compilados pela LSEG. A margem passou de 74,6% para 76,2% na mesma base.

Já a receita líquida da companhia ficou praticamente estável no comparativo anual (+0,4%), em R$ 525,7 milhões, com avanços no faturamento com locação (+5,3%) e serviços (+14,5%), mas queda na linha “outras receitas” (-89,1%).

Moura Dubeux (MDNE3) pagará R$ 50 milhões em dividendos

A Moura Dubeux (MDNE3) aprovou nesta quinta-feira (24), em Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, o pagamento de dividendos adicionais no valor total de R$ 50 milhões, referentes ao exercício de 2024.

O valor equivale a R$ 0,5941 por ação ordinária. A quantia poderá ser ajustada até a data do pagamento, em função de eventuais movimentações de ações em tesouraria.

Terão direito aos dividendos os acionistas com posição em 21 de maio de 2025. A partir de 22 de maio, os papéis serão negociados ex-dividendos. O pagamento será feito no dia 30 de maio, à vista, em moeda corrente nacional, sem correção monetária ou juros.