Dólar volta a fechar em queda nesta sexta-feira (2), após chances de acordos entre EUA e China

Valor do dólar fechou o dia em queda nesta sexta-feira (2)

Valor do dólar fechou o dia em queda nesta sexta-feira (2), após China dar esperança de acordos com os EUA – Foto: Deny Campos/Arte/ND

O valor do dólar fechou o dia em queda nesta sexta-feira (2), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,64. Na quarta-feira (30), o fechamento ficou em R$ 5,67.

O dólar registrou queda nesta sexta-feira (2), pressionado pela expectativa de avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. O real foi uma das moedas que se beneficiaram do movimento, marcando ganhos no retorno do feriado nacional.

Às 17h06 (horário de Brasília) desta sexta-feira (2), o dólar à vista operava em baixa de 0,36%, cotado a R$ 5,6561 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para junho, atualmente mais líquido, caía 0,23% com 5.6910 pontos.

Confira o valor do dólar hoje

Dólar comercial

Usado em negociações internacionais e operações financeiras.

  • Compra: R$ 5,656
  • Venda: R$ 5,656

Dólar turismo

Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.

  • Compra: R$ 5,680
  • Venda: R$ 5,860

O que fez o dólar cair?

O fraco desempenho do mercado de trabalho americano também contribuiu para a desvalorização da divisa. Dados do Departamento do Trabalho mostraram a criação de apenas 177 mil vagas em abril, abaixo do revisado 185 mil de março, reforçando preocupações sobre o impacto da guerra tarifária na economia dos EUA.

O dólar enfrentou pressão adicional após a China sinalizar disposição para dialogar sobre as tarifas, ainda que com ressalvas contra “extorsão e coerção”. O anúncio amenizou tensões e aumentou o apetite por ativos de mercados emergentes.

A queda do dólar nesta sessão reflete uma mudança no humor dos investidores, que passaram a buscar ativos mais arriscados diante da possibilidade de redução nas tensões comerciais. O discurso mais conciliador da China foi crucial para essa mudança de cenário.

Enquanto autoridades americanas sugeriam um acordo iminente, Pequim manteve cautela, mas admitiu avaliar a proposta de negociação. Essa abertura, ainda que limitada, foi suficiente para aliviar os temores de uma escalada na guerra tarifária e seus efeitos na economia global.

O movimento do valor do dólar nesta sexta-feira mostra como os mercados permanecem sensíveis a qualquer desenvolvimento nas relações EUA-China. Com a perspectiva de recessão global ainda no horizonte, os investidores seguem atentos aos próximos capítulos desse embate comercial.

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