Novo Papa já defendeu ação contra mudanças climáticas em defesa do meio ambiente

Eleito na última quinta-feira (8), o novo papa Leão XIV tem um histórico de compromisso com a justiça social e a defesa do meio ambiente, dando continuidade ao legado verde de Francisco. O novo pontífice da Igreja Católica, anteriormente conhecido como cardeal Robert Francis Prevost, já havia se destacado por seu posicionamento firme diante da crise climática.

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A escolha de Prevost representa a continuidade do legado ambiental deixado por Francisco, que fez história com a publicação da encíclica Laudato si’, em 2015. O documento marcou a postura da Igreja Católica em relação à preservação ambiental, ao denunciar os impactos sociais do aquecimento global, o uso de combustíveis fósseis.

Em novembro de 2024, o Papa Leão XIV demonstrou preocupação com o meio ambiente ao participar de um seminário em Roma no qual destacou que “é hora de passar das palavras à ação” diante da urgência climática. Na ocasião, criticou os efeitos do desenvolvimento tecnológico desenfreado e reiterou que o “domínio sobre a natureza não deve ser tirânico, mas uma relação de reciprocidade”.

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Entre os exemplos citados estão a instalação de painéis solares no Vaticano e a conversão da frota da Santa Sé para veículos elétricos, com meta de eliminar os carros a combustão até 2030.

El Planeta nos necesita. Marcha organizada hoy en Chiclayo. pic.twitter.com/qH8kiY63le

— Robert Prevost (@drprevost) November 8, 2015

Norte-americano nascido em Chicago e com longa trajetória missionária no Peru, Leão XIV também se aproxima da visão de Francisco ao defender os direitos dos pobres e dos imigrantes, grupos frequentemente mais afetados pelas consequências da degradação ambiental. Anteriormente, Francisco também chegou a declarar que os sinais das mudanças climáticas não poderiam ser escondidos ou disfarçados.

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