IML aponta que menino de 2 anos morreu após ruptura no fígado provocada por agressão; padrasto é preso suspeito de homicídio


Homem e mãe da vítima prestaram depoimento; investigação que antes tratava o caso como fatalidade agora apura suspeita de violência doméstica. Rhavy Abraão Alves de Lima, de dois anos, foi assassinado em Maceió
Reprodução
A Polícia Civil de Alagoas prendeu nesta quarta-feira (14) o padrasto de Rhavy Abraão Alves de Lima, de dois anos, após o laudo do Instituto Médico Legal (IML) que o menino morreu após uma ruptura no fígado provocada por agressão. O homem será investigado pelo crime de homicídio.
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O menino foi encontrado morto dentro de casa no bairro Riacho Doce. Inicialmente, o caso era tratado como morte clínica, porque não havia marcas visíveis de violência. Entretanto, após o exame cadavérico, os médicos legistas apontaram que o menino foi morto após uma pancada nas costas.
“Os médicos disseram que ele foi morto no mesmo dia. A mãe disse que deu banho na noite anterior e que o menino não tinha nenhuma marca ou lesão. Não se sabe o que teria provocado a lesão. Como o padrasto estava com o menino e não soube explicar as agressões, ele foi preso em flagrante. Ele nega o crime”, disse o delegado Emanuel Rodrigues.
O delegado disse ainda que a mãe não está sendo investigada, mas que tudo será analisado. “A mãe disse que havia saído de casa na manhã de terça para ir à academia e visitar a avó da criança. Ao retornar, disse ter sido informada pelo companheiro que o filho não estava respirando. Ela voltou, encontrou uma viatura da Polícia Militar e pediu ajuda”, disse.
Mãe disse que levou a criança para unidades de saúde dias antes
A mãe também relatou que, na semana anterior, levou o filho a duas unidades de saúde. Em uma delas, o menino teria sido diagnosticado com um quadro clínico simples, e, na outra, levantou-se a suspeita de um possível caso de hidrocefalia.
“Ela disse que a criança estava, que deu banho e colocou para dormir. ós vamos buscar os laudos médicos das unidades de saúde para ver os registros médicos”, disse.
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