Pré-mercado: o Que Justifica os Recordes Sucessivos no Ibovespa

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Bom dia. Estamos na terça-feira, 20 de maio.

Cenários

Apesar das incertezas e solavancos, o Ibovespa segue registrando recordes sucessivos. Na segunda-feira (19) o principal indicador do mercado acionário encerrou o pregão a 139.636 pontos, após ter superado 140,2 mil pontos na máxima do dia.

Um conjunto de razões explica essa valorização. Diversos bancos de investimento dos Estados Unidos, como o Bank of America e o JP Morgan, têm elevado a recomendação para investimentos em países emergentes. Na segunda-feira (19) o JP Morgan citou o Brasil como um dos países com ações promissoras.

Além disso, as perspectivas de mercado reforçam cada vez mais a tese de que a Selic chegou a seu patamar máximo e não deverá ultrapassar os atuais 14,75% ao ano. Na edição da segunda-feira, o Relatório Focus indicou uma leve baixa na projeção de inflação para este ano, que recuou para 5,50% ante os 5,57% de quatro semanas atrás. Ainda que a estimativa siga um ponto percentual acima do teto da meta de inflação, a possibilidade de queda ao longo dos próximos meses permite prever uma política monetária pelo menos estável, e não mais contracionista.

Tudo isso somado e mais o fato de as ações ainda estarem relativamente baratas em dólares vem permitindo os sucessivos recordes nominais.

Perspectivas

Em um dia de poucos indicadores econômicos relevantes, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, as perspectivas são de uma sessão volátil. Não se descarta a hipótese de o Ibovespa registrar um novo recorde, apesar da possibilidade de um movimento de realização de lucros.

Indicadores

Sem indicadores relevantes

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